A notícia é da semana passada, mas vale a pena deixar o registro: no último dia 11 de dezembro, um atentado perpetrado pelo Estado Islâmico matou 25 cristãos em um templo copta do Cairo, capital do Egito. Trata-se de "um dos piores ataques contra os cristãos, que são minoria, na história recente do país", de acordo com o jornal The New York Times.

A missa dominical, celebrada pela manhã, estava terminando em uma capela próxima à Catedral de São Marcos, sede da antiquíssima Igreja Ortodoxa Copta, quando Magdy Ramzy, de 59 anos, disse que houve, repentinamente, "uma explosão devastadora como eu nunca tinha ouvido antes".

A explosão atravessou toda a capela no complexo da catedral, no centro do Cairo, matando 25 pessoas e ferindo outras 49, sendo a maioria mulheres e crianças. "Era como se o mundo tivesse ficado de ponta-cabeça", disse Ramzy, que ficou levemente ferido pelos estilhaços. Ele saiu rapidamente à procura de sua esposa, Sabah Wadie, mas veio a descobrir, depois, que ela havia sido morta, e sua nora e três netos seus ficaram feridos. "Esse é um daqueles atos de terror que costumávamos assistir na televisão. Agora, nós os estamos vendo com nossos próprios olhos", declarou.

O grupo terrorista Estado Islâmico assumiu na terça-feira, dia 13, a autoria do atentado e prometeu "continuar a sua guerra contra os apóstatas".

A fotografia acima, de uma religiosa chorando, foi tirada no interior da catedral do Cairo e publicada no site do jornal El País.

O que achou desse conteúdo?

0
0
Mais recentes
Mais antigos