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Evangelhos Sinóticos

A origem do problema sinótico

As semelhanças e coincidências entre os três primeiros evangelhos são tão notórias que, em tempos recentes, surgiu entre os estudiosos da Escritura a chamada “questão sinótica”. Afinal de contas, que relações, do ponto de vista histórico e composicional, os relatos de Mateus, Marcos e Lucas têm entre si? Há uma fonte primitiva e comum a todos eles? Quem teria copiado de quem?

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Natureza do problema. — O problema chamado sinótico consiste em explicar as semelhanças e dessemelhanças dos três primeiros evangelhos à luz das fontes em que se baseiam e em função da interdependência literária entre eles. Com efeito, quem quer que leia, mesmo que de relance, os três primeiros evangelistas, notará sem dúvida não apenas o singular consenso que guardam na narração, mas múltiplas diferenças e dissensos sob vários aspectos. E, de fato, os sinóticos concordam quanto:

a) Ao fundo narrativo. — É evidente a todos que Cristo realizou muito mais milagres do que os descritos nos evangelhos, evangelizou mais lugares e fez muitas outras obras, das quais, contudo, não temos notícia. Sem embargo, de todo este conjunto de fatos todos os três evangelistas escolheram quase a mesma matéria para a narração, de tal forma que, se conferirmos as três narrativas e distribuirmos a matéria em três partes, veremos que, de regra, duas são comuns aos três ou a pelo menos dois evangelistas, enquanto a terceira é própria de apenas um ou outro deles.

b) À ordem narrativa. — Os sinóticos dispõem nesta ordem básica os acontecimentos da vida de Cristo: 1) batismo; 2) ministério...

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