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A autoridade da palavra de Cristo

É com autoridade que Jesus fala e explica as Escrituras, porque é Ele a própria Palavra encarnada, a plenitude da Revelação de Deus, na qual o Pai disse tudo o que tinha a nos dizer sobre si e sua vida íntima.

Texto do episódio
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Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas
(Lc
4, 31-37)

Naquele tempo, Jesus desceu a Cafarnaum, cidade da Galileia, e aí ensinava-os aos sábados. As pessoas ficavam admiradas com o seu ensinamento, porque Jesus falava com autoridade. Na sinagoga, havia um homem possuído pelo espírito de um demônio impuro, que gritou em alta voz: "Que queres de nós, Jesus Nazareno? Vieste para nos destruir? Eu sei quem tu és: tu és o Santo de Deus!"

Jesus o ameaçou, dizendo: "Cala-te, e sai dele!" Então o demônio lançou o homem no chão, saiu dele, e não lhe fez mal nenhum. O espanto se apossou de todos e eles comentavam entre si: "Que palavra é essa? Ele manda nos espíritos impuros, com autoridade e poder, e eles saem". E a fama de Jesus se espalhava em todos os lugares da redondeza.

No Evangelho de hoje, Jesus desce de Jerusalém para Cafarnaum e, tendo ali chegado, prega na sinagoga num dia de sábado. A reação dos ouvintes, diz o evangelista São Lucas, é de espanto e admiração, porque viam que os ensinamentos de Cristo, ao contrário dos fariseus e doutores da Lei, estavam cheios de autoridade. Pois Jesus, Verbo eterno do Pai, fala com poder e eficácia; a sua própria pessoa, como nos recorda a Constituição Dogmática Dei Verbum, é Revelação encarnada, de sorte que todas as suas palavras e obras, sinais e milagres, gestos e atitudes são, por si sós, a mais eloquente e profunda manifestação de Deus. Por isso, quem vê a Cristo, vê ao Pai (cf. Jo 14, 9) e, portanto, ao Deus que quer fazer-se conhecido dos homens pelo seu Filho feito carne, igual a nós em tudo, exceto no pecado (cf. Hb 4, 15). E o que nEle nos é dado a conhecer em muito supera o que, com as luzes naturais da razão, poderíamos deduzir a respeito da divindade. Porque, ao revelar-se em Cristo, Deus não se limita a transmitir-nos verdades de ordem sobrenatural, inacessíveis à inteligência humana; comunica-nos também os desígnios de salvação que Ele, antes da criação do mundo, decretou a nosso favor, chamando-nos a participar dos bens divinos, como diz o Concílio Vaticano I, e para fazer-nos herdeiros da bem-aventurança eterna. — Com o coração reconfortado por estas verdades, aproximemo-nos com mais confiança de Jesus, que pode expulsar demônios e ressuscitar os mortos com uma simples ordem, e digamos-lhe, repletos de fé e esperança: "Senhor, dizei uma só palavra, e serei salvo".

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