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Como interpretar a parábola das dez virgens?

Quando fomos batizados, Deus acendeu em nossa alma a luz sobrenatural da fé e do amor. Mas essa chama divina, que devemos manter sempre acesa, precisa de um óleo especial, que só se encontra na vida de oração.

Texto do episódio
12

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus
(Mt 25,1-13)

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos esta parábola: “O Reino dos Céus é como a história das dez jovens que pegaram suas lâmpadas de óleo e saíram ao encontro do noivo. Cinco delas eram imprevidentes, e as outras cinco eram previdentes. As imprevidentes pegaram as suas lâmpadas, mas não levaram óleo consigo. As previdentes, porém, levaram vasilhas com óleo junto com as lâmpadas. O noivo estava demorando e todas elas acabaram cochilando e dormindo. No meio da noite, ouviu-se um grito: ‘O noivo está chegando. Ide a seu encontro!’ Então as dez jovens se levantaram e prepararam as lâmpadas. As imprevidentes disseram às previdentes: ‘Dai-nos um pouco de óleo, porque nossas lâmpadas estão se apagando’. As previdentes responderam: ‘De modo nenhum, porque o óleo pode ser insuficiente para nós e para vós. É melhor irdes comprar aos vendedores’. Enquanto elas foram comprar óleo, o noivo chegou, e as que estavam preparadas entraram com ele para a festa de casamento. E a porta se fechou. Por fim, chegaram também as outras jovens e disseram: ‘Senhor! Senhor! Abre-nos a porta!’ Ele, porém, respondeu: ‘Em verdade eu vos digo: Não vos conheço!’ Portanto, ficai vigiando, pois não sabeis qual será o dia, nem a hora”.

No Evangelho de hoje, Jesus nos conta a parábola das dez virgens, cinco imprudentes e insensatas, outras cinco prudentes e sábias. O que Jesus quer nos ensinar com essa parábola? Há dois níveis de interpretação. Um nível de interpretação é o que fala da nossa vida: Jesus vem, ou seja, a parusia, o encontro definitivo com Cristo. Mas existe algo que é aplicável à vida de todas as pessoas, num outro nível de interpretação. É aquele da vida espiritual. Na nossa vida de oração, nós precisamos verdadeiramente encher nossas lâmpadas com óleo.

O que quer dizer isso? Quer dizer que nós, no nosso Batismo, recebemos a caridade sobrenatural — a caridade divina que une no Céu o Pai, o Filho e o Espírito Santo — como pequena sementinha. Isso foi colocado no nosso coração; mas nós, para desenvolver essa semente, precisamos estar em contato amoroso, em conversação, em trato de amizade, como diz Santa Teresa. É a vida de oração. Ou seja: se Deus colocou uma semente do seu amor divino em nosso coração, é porque Ele quer que o amemos de volta.

Mas isso só se dá no exercício do amor, que é a vida de oração. Exercitando a vida de oração, vamos enchendo nossa lâmpada com óleo, preparando-nos de tal forma que o amor que, hoje, somos capazes de dar a Deus na vida de oração possa florescer e tornar-se algo muito mais consistente. Se formos uma virgem sábia e prudente e verdadeiramente enchermos com óleo nossas lâmpadas, o Senhor virá e fará passarmos pela porta e entrar com as outras virgens prudentes. Ou seja: passaremos pela porta estreita e realmente começaremos a produzir frutos de caridade e de amor de forma extraordinária. É aquilo que nós chamamos de santidade.

Ninguém pense em ser santo sem rezar e rezar muito, mas não rezar como se estivesse livrando-se de uma obrigação: “Ah, espera lá! Vou fazer minhas orações de hoje”. Não! Rezar deve ser um trato de amor e de amizade, como uma realidade em que queremos amar Jesus cada vez mais. Quando isso ocorre, ficamos incomodados de não amá-lo o suficiente, e pedimos a Ele: “Senhor, eu quero esse amor, essa caridade no meu coração”, de tal forma que Ele vem em nosso auxílio a certo ponto, e então entramos — na linguagem de Santa Teresa — nas chamadas Quartas Moradas.

Na linguagem comum da Igreja, é aquilo que nós chamamos de santidade consumada, ou seja, uma realidade que você já vê naquela pessoa: ela tem sua vida, mas, no fundo, é Cristo que vive nela. Nos santos nós vemos que existe tal unidade entre o Esposo e a esposa, uma unidade de ação. Quando a alma esposa começa a agir, já não é mais ela; cada vez mais é o Cristo que vive nela. Então, a parábola das dez virgens nos ensina que nós precisamos ter óleo em nossas lâmpadas, ou seja, vida de oração.

De forma imprudente, louca e insensata, muita gente ama Jesus, mas diz: “Eu não preciso rezar, não. Não é minha vocação. Eu não sou contemplativo, sou mais ativo” e, como uma virgem imprudente e louca, fica de braços cruzados. O Senhor vem, mas nós podemos não estar prontos para passar pela porta estreita. Por isso, prestemos atenção e ouçamos o que diz Santo Agostinho: “Tenho medo do Deus que passa e não volta mais”. Tenhamos medo de que o Esposo venha e nós não estejamos preparados! Enchamos nossas lâmpadas com o óleo da oração, nutrindo esse trato amoroso de quem é amigo de Deus.

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