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Christo Nihil Præponere"A nada dar mais valor do que a Cristo"
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Texto do episódio
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Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João
(Jo
17, 20-26)

Naquele tempo, Jesus ergueu os olhos ao céu e rezou, dizendo: "Pai santo, eu não te rogo somente por eles, mas também por aqueles que vão crer em mim pela sua palavra; para que todos sejam um como tu, Pai, estás em mim e eu em ti, e para que eles estejam em nós, a fim de que o mundo creia que tu me enviaste.

Eu dei-lhes a glória que tu me deste, para que eles sejam um, como nós somos um: eu neles e tu em mim, para que assim eles cheguem à unidade perfeita e o mundo reconheça que tu me enviaste e os amaste, como me amaste a mim. Pai, aqueles que me deste, quero que estejam comigo onde eu estiver, para que eles contemplem a minha glória, glória que tu me deste porque me amaste antes da fundação do universo. Pai justo, o mundo não te conheceu, mas eu te conheci, e estes também conheceram que tu me enviaste.

Eu lhes fiz conhecer o teu nome, e o tornarei conhecido ainda mais, para que o amor com que me amaste esteja neles, e eu mesmo esteja neles".

Desde o primeiríssimo instante de sua Encarnação no seio da Virgem Imaculada, Jesus Cristo recebeu do Pai a graça de, contemplando-O face a face, ter de cada um de nós um conhecimento tão amorosíssimo, que excede tudo quanto a pobre razão humana é capaz de conceber (cf. Pio XII, Mystici Corporis, n. 75). Com um amor humano, que brota de um coração igualmente humano, o Verbo de Deus feito homem pôde amar a cada um de nós como se fôramos a única alma por Ele amada. Tendo-nos, pois, sempre presentes, foi por cada um de nós que Ele orou, quando lemos que se retirava para orar; foi por cada um dos que ainda iam crer que o Senhor, conhecendo-nos a nós mais do que nós mesmos, derramou cada gota do seu preciosíssimos sangue. Amando-nos assim mais do que uma mãe é capaz de amar seus filhos, Jesus alcançou-nos todas as graças de que precisamos e precisaremos para corresponder ao seu Amor e guardar a sua palavra. Renovemos, portanto, a nossa fé nesta tão admirável "dignação da divina bondade para conosco", que determinou conceder-nos um Mediador cujas súplicas são atendidas sempre, com amor e benignidade, pelo nosso querido Pai de misericórdias.

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