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Texto do episódio
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Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas
(Lc 19, 41-44)

Naquele tempo, quando Jesus se aproximou de Jerusalém e viu a cidade, começou a chorar. E disse: “Se tu também compreendesses hoje o que te pode trazer a paz! Agora, porém, isso está escondido aos teus olhos! Dias virão em que os inimigos farão trincheiras contra ti e te cercarão de todos os lados. Eles esmagarão a ti e a teus filhos. E não deixarão em ti pedra sobre pedra. Porque tu não reconheceste o tempo em que foste visitada”.

Celebramos hoje a memória de S. Cecília, uma das mais veneradas mártires da Igreja de Roma, cujo nome chegou a ser incluído no Cânon romano ao lado de personagens importantes da história da salvação como, por exemplo, S. João Batista, o protomártir S. Estêvão e os santos Apóstolos Matias e Barnabé. Convertida à fé no início do século III, provavelmente durante o pontificado de Urbano I (222-230), e filha de pais nobres, Cecília fez ainda jovem um voto de castidade, consagrando-se inteiramente a Deus. Apesar de ter sido entregue em casamento, como então era costume, seu marido, Valeriano, ficou admirado ante o exemplo de virtude e pureza da jovem esposa, que, preservando-se intacta, conseguiu levá-lo à fé em Cristo. Uma vez batizado, também Valeriano consagrou a Deus a própria virgindade e, com oração perseverante, alcançou do Pai de misericórdias, que ilumina os corações mais obstinados, a conversão de seu cunhado Tibúrcio. Graças às violentas perseguições que o Império movia contra os cristãos, Cecília, Valeriano e Tibúrcio caíram nas mãos das autoridades romanas: estes foram degolados, enquanto Cecília, condenada à morte por asfixia, sobreviveu milagrosamente. Por isso, os algozes decidiram cortar-lhe a cabeça. Atingida três vezes no pescoço, Cecília, por graça de Deus, continuou viva por aindas três dias, salmodiando hinos e cânticos de louvor, até que expirou docemente, unida àquele a quem consagrara seu corpo e sua alma. — Que Deus nos conceda, pois, imitar o exemplo de vida e fidelidade de S. Cecília, que mereceu ser apresentada ao Rei dos reis, com grande júbilo e alegria, no cortejo das virgens e em meio ao glorioso exército dos mártires.

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