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Memória de Santa Clara de Assis

Ao celebrar hoje a memória de Santa Clara de Assis, a Igreja nos convida a ter diante dos olhos aquela caridade infinita com que nos amou no presépio de Belém o Deus feito homem, despojando-se de sua glória e enriquecendo-nos com a sua pobreza.

Texto do episódio
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Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus
(Mt
16, 24-28)

Naquele tempo, Jesus disse aos discípulos: "Se alguém quer me seguir, renuncie a si mesmo, tome sua cruz e me siga. Pois quem quiser salvar a sua vida vai perdê-la; e quem perder a sua vida por causa de mim, vai encontrá-la.

De fato, de que adianta ao homem ganhar o mundo inteiro mas perder a sua vida? Que poderá alguém dar em troca de sua vida? Porque o Filho do Homem virá na glória do seu Pai, com os seus anjos, e então retribuirá a cada um de acordo com a sua conduta. Em verdade vos digo: Alguns daqueles que estão aqui não morrerão antes de verem o Filho do Homem vindo com seu Reino".

Celebrando hoje a memória de Santa Clara de Assis, a Igreja nos propõe à meditação este amor sobrenatural que tem levado homens e mulheres a se entregarem por completo ao Cristo pobre e sofredor. É por terem experimentado, de um modo ou de outro, a infinita caridade com que foram e são amados por Nosso Senhor que os vocacionados à vida religiosa se dão conta da necessidade de O amar de volta, segundo aquilo de Santo Agostinho: Amavit nos, ut redamaremus eum — "Amou-nos para que o amássemos de volta" (En. in Psalm. CXXVII, 8). E como seríamos duros de coração se não correspondêssemos ao amor daquele que é digno de ser amado sobre todas as coisas!

Aos faustos da nobreza e à falsa esperança das riquezas São Francisco e Santa Clara de Assis preferiram seguir o caminho do próprio Deus, que, embora seja sumamente majestoso, se humilhou e fez pequenino, nascendo pobre e indigente numa manjedoura em Belém; embora seja rico, despojou-se de sua glória, a fim de que por sua pobreza fôssemos enriquecidos com a graça divina e coroados de glória celeste (cf. 2Cor 8, 9). Deixemo-nos, pois, contagiar também nós por estas provas evidentes de que o Senhor nos ama e peçamos-lhe a força de O amarmos sempre mais. Qualquer que seja o estado de vida em que nos encontremos, supliquemos a Deus que dilate em nosso coração o fervor de sua caridade, para que, crescendo de virtude em virtude, O amemos pelos que não O amam e reparemos a indiferença com que tantos homens, entregues à paixão adulterina do pecado, O tratam e desprezam. — Santa Clara de Assis, rogai por nós!

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