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Uma cultura apóstata

“Quando o espírito mau sai de um homem, fica vagando em lugares desertos, à procura de repouso; não o encontrando, ele diz: ‘Vou voltar para minha casa de onde saí’. [...] No fim, esse homem fica em condição pior do que antes”.

Texto do episódio
10

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas
(Lc 11, 15-26)

Naquele tempo, Jesus estava expulsando um demônio. Mas alguns disseram: “É por Belzebu, o príncipe dos demônios, que ele expulsa os demônios”.

Outros, para tentar Jesus, pediam-lhe um sinal do céu. Mas, conhecendo seus pensamentos, Jesus disse-lhes: “Todo reino dividido contra si mesmo será destruído; e cairá uma casa por cima da outra. Ora, se até Satanás está dividido contra si mesmo, como poderá sobreviver o seu reino? Vós dizeis que é por Belzebu que eu expulso os demônios. Se é por meio de Belzebu que eu expulso demônios, vossos filhos os expulsam por meio de quem? Por isso, eles mesmos serão vossos juízes. Mas, se é pelo dedo de Deus que eu expulso os demônios, então chegou para vós o Reino de Deus.

Quando um homem forte e bem armado guarda a própria casa, seus bens estão seguros. Mas, quando chega um homem mais forte do que ele, vence-o, arranca-lhe a armadura na qual ele confiava, e reparte o que roubou.

Quem não está comigo está contra mim. E quem não recolhe comigo dispersa. Quando o espírito mau sai de um homem, fica vagando em lugares desertos, à procura de repouso; não o encontrando, ele diz: ‘Vou voltar para minha casa de onde saí’. Quando ele chega, encontra a casa varrida e arrumada. Então ele vai, e traz consigo outros sete espíritos piores do que ele. E, entrando, instalam-se aí. No fim, esse homem fica em condição pior do que antes”.

No Evangelho de hoje, com a imagem do homem que, liberto uma vez do poder de um demônio, volta a ser atormentado por outros sete, piores do que o primeiro, Jesus se refere àqueles que, tendo-se convertido à fé, apostatam, não só por renunciarem à doutrina cristã, mas por retornarem à vida velha, de pecado e perdição, da qual foram tirados. Esta, se é a triste condição de muitos que ontem se diziam cristãos, é a situação em que, desgraçadamente, se encontra hoje a nossa cultura em seu conjunto. É por essa razão que muitos pregadores chamam à nossa sociedade neopagã, querendo indicar com isto que, onde antes floresceram a fé e os bons costumes, agora tornam à vida a descrença e a superstição, sem contar os valores e hábitos perversos que com grande esforço e ao longo de muito tempo lograra a Igreja erradicar dos povos. A expressão, embora tenho algo de verdade, não é contudo a mais adequada para diagnosticar a doença deste nosso mundo, porque uma sociedade pagã é como o homem assediado por um único demônio, ao passo que a nossa é como este mesmo homem, mas subjugado por sete: “No fim, fica em condição pior do que antes”.

De fato, o mundo que evangelizaram os Apóstolos tinha como vantagem, e talvez como desculpa, o nunca ter ouvido antes a Boa-nova de Cristo, e por isso a podia receber como uma surpresa grata e consoladora; o mundo, porém, que nós hoje temos de evangelizar tem a desvantagem, e também a grande culpa, de já ter sido cristão e não quer tornar a sê-lo. Para manter no paganismo o mundo antigo, não precisava o demônio fazer grande esforço; bastava-lhe, se tanto, um só de seus diabos, pois os homens eram seus “por direito”. Mas para manter na incredulidade um mundo que já foi cristão, e no qual já ninguém lhe pertence, tem ele necessidade de muito mais ajuda: não de sete, mas de setenta milhões de diabos. Eis por que a nossa luta por preservar a fé e reacendê-la nos corações deve ser ainda mais forte e, por isso mesmo, ainda mais confiante. O panorama que se nos abre diante dos olhos pode ser trágico e até desconsolador, mas temos a firme certeza de que Jesus, que triunfou de Satanás de tantos e tão admiráveis modos, não deixará que o nosso inimigo reine sobre as almas que Ele tão custosamente redimiu com o próprio Sangue: “Se é pelo dedo de Deus que eu expulso os demônios, então chegou para vós o Reino de Deus”.

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