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Texto do episódio
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Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João
(Jo 3,13-17)

Naquele tempo, disse Jesus a Nicodemos: “Ninguém subiu ao céu, a não ser aquele que desceu do céu, o Filho do Homem. Do mesmo modo como Moisés levantou a serpente no deserto, assim é necessário que o Filho do Homem seja levantado, para que todos os que nele crerem tenham a vida eterna. Pois Deus amou tanto o mundo, que deu o seu Filho unigênito, para que não morra todo o que nele crer, mas tenha a vida eterna. De fato, Deus não enviou o seu Filho ao mundo para condenar o mundo, mas para que o mundo seja salvo por ele”.

Celebramos hoje a Exaltação da Santa Cruz. O que nós celebramos quando veneramos a Cruz de Cristo? Em primeiro lugar, é necessário notar que na Cruz existem duas coisas, não uma só; mas é somente uma a que a Igreja venera e exalta.

Quais são essas duas coisas? Na Cruz de Cristo existe, em primeiro lugar, um crime. EsSe crime, a Igreja não o venera nem o exalta. Trata-se do “deicídio”, ou seja, Deus se fez carne, e nós o matamos. Este é o maior crime que a humanidade poderia realizar. Na Cruz de Cristo existe um crime.

Acontece, porém, que Deus é providente. Para usar uma palavra ou expressão ousada, Deus é o “divino Aproveitador”: Ele aproveita os nossos pecados. Nas palavras de Santo Agostinho: “Deus não permitiria um mal, se deste mal não pudesse tirar um bem maior”.

Então, deste que é o maior de todos os males, o maior de todos os pecados, a Cruz de Cristo, Deus tirou a maior de todas as salvações, a maior de todas as bênçãos. Esta é a segunda coisa que nós temos na Cruz de Cristo: um amor redentor, um amor imenso, um amor incomensurável e infinito, que a todos nos amou.

Nosso Senhor Jesus Cristo, “na noite em que ia ser entregue”, na Ceia com os seus amigos, os seus Apóstolos, tomou o pão, tomou o cálice e disse: “Este é o cálice da Nova e eterna Aliança”, uma aliança de amor, “que será derramado por vós e por muitos para o perdão dos pecados”.

Nosso Senhor verdadeiramente deu o sentido escondido do sacrifício que logo em breve aconteceria na Cruz. É na Eucaristia, nas palavras da Consagração Eucarística, que Nosso Senhor Jesus Cristo revela que deve ser exaltado. Eis o amor eterno que nos amou.

Como nos recorda a palavra do Evangelho que a Igreja proclama no dia de hoje, de São João, capítulo 3, versículo 16: “Deus amou tanto o mundo que enviou”, ou seja, deu “o seu Filho único, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”. Eis o amor infinito de Deus, amor que se revela com clareza na Cruz. É isso que nós celebramos e exaltamos.

Então, recordemos sempre que, quando falamos da Cruz de Cristo, falamos de duas coisas: de um crime e de um amor infinito. O crime, nós nem o veneramos nem o exaltamos, e é importante dizê-lo. Nós tampouco o repetimos na Missa. É claro, porque toda Missa é a renovação do mesmo e único sacrifício da Cruz, o mesmo sacrifício de Cristo que, outrora, foi oferecido de forma cruenta (ou seja, com derramamento de sangue, por ocasião de um crime tremendo) e que a Igreja em cada Santa Missa renova incruentamente, sem contudo renovar o crime.

Renova-se o sacrifício de amor, não já de forma cruenta, mas incruenta, ou seja, de forma sacramental, sem derramamento do sangue.

Quando se diz que a Cruz é o sacrifício de Cristo, ou que a Missa é a renovação do único sacrifício, algumas pessoas pensam que Jesus sofre na Missa. Não, Jesus não sofre na Missa. É muito importante dizer isso, senão seria terrível realizar o sacrifício da Missa, seria um ato de crueldade fazer Jesus sofrer. 

Jesus não sofre na Missa; mas permanece o mesmo amor que Ele viveu no Calvário; logo, o mesmo sacrifício que Ele ofereceu no Calvário é repetido agora de forma sacramental. É o mesmo, porque é o mesmo sacerdote; é o mesmo, porque é a mesma vítima; é o mesmo, porque é o mesmo infinito amor que nós hoje, celebrando a Exaltação da Santa Cruz, louvamos e exaltamos.

Que alegria termos sido amados assim! Que alegria saber que em cada Consagração, em uma Missa, em qualquer lugar do mundo, está sendo renovado o sacrifício do amor infinito!

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