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Cartas de um Diabo a seu Aprendiz

A primeira regra do diabo

A maior ingenuidade que um demônio pode ter é a pretensão de condenar alguém por meio da lógica e da argumentação. O diabo é o pai da mentira, e os que o seguem não podem lutar com as armas da verdade, que é o campo de Deus, mas apenas com as da propaganda enganosa, que é a especialidade do inferno.

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Comecemos pela primeira carta [1], sem perder de vista que isto que temos em mãos é uma correspondência fictícia entre um demônio experiente, Screwtape, e seu jovem sobrinho — no que se vê como o livro é fantasioso, pois demônios não geram nem se casam para poder ter sobrinho! —, chamado Wormwood, que recebeu seu primeiro “paciente”, cujo nome nunca é revelado, propositalmente. Afinal, dessa forma, a personagem representa qualquer pessoa, de modo que o leitor pode e até deve identificar-se com ela.

Publicada em maio de 1941, em plena Segunda Guerra Mundial, a primeira carta contém uma síntese do caminho de conversão do próprio Lewis, ocorrida dez anos antes. De fato, na segunda carta, como veremos depois, a alma que Wormwood tem de levar para o inferno já se converteu ao cristianismo, o que exigirá do aprendiz táticas um pouco mais diversificadas.

Se quiséssemos resumir em uma ou duas linhas o conteúdo da carta, poderíamos repetir a última frase de Screwtape: “Lembre-se de que você existe para confundi-lo. Da forma como vocês jovens demônios falam, qualquer um pode até achar que a nossa tarefa é ensinar” [1]. O diabo, numa palavra, é o pai da mentira, e a sua...

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