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A finalidade última da Eucaristia

“Eu desci do céu não para fazer a minha vontade, mas a vontade daquele que me enviou. E esta é a vontade daquele que me enviou: que eu não perca nenhum daqueles que Ele me deu, mas os ressuscite no último dia”. 

Texto do episódio
752

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João 
(Jo 6, 35-40)

Naquele tempo, disse Jesus à multidão: “Eu sou o pão da vida. Quem vem a mim não terá mais fome e quem crê em mim nunca mais terá sede. Eu, porém, vos disse que vós me vistes, mas não acreditais. Todos os que o Pai me confia virão a mim, e quando vierem, não os afastarei. Pois eu desci do céu não para fazer a minha vontade, mas a vontade daquele que me enviou. E esta é a vontade daquele que me enviou: que eu não perca nenhum daqueles que ele me deu, mas os ressuscite no último dia. Pois esta é a vontade do meu Pai: que toda pessoa que vê o Filho e nele crê tenha a vida eterna. E eu o ressuscitarei no último dia”.

Hoje, continuamos com a leitura do belíssimo capítulo 6 do Evangelho de São João, onde Jesus diz: “Eu sou o Pão da Vida”. 

Dentro desta realidade de Ele ser o Pão da Vida, começa a aparecer um problema: o duelo entre a vida e a morte. Nesse caso, não se refere à morte biológica, que experimentamos já com a doença e o envelhecimento; e, sim, a morte eterna, da qual Jesus quer nos livrar. É sob a perspectiva dessa batalha que, então, vemos o trecho do discurso de hoje: “Eu sou o Pão da Vida. Quem vem a mim não terá mais fome e quem crê em mim nunca mais terá sede”. 

Jesus constata a situação da alma daquelas pessoas sem fé, que mesmo o vendo carnalmente, não crêem. Ele, portanto, quer que nós o enxerguemos com um olhar profundo, pois só quem contempla com olhos espirituais consegue crer. 

Cristo diz no Evangelho de hoje: “Pois eu desci do céu não para fazer a minha vontade, mas a vontade daquele que me enviou. E esta é a vontade daquele que me enviou: que eu não perca nenhum daqueles que ele me deu, mas os ressuscite no último dia” (Jo 6, 38-39), ou seja, que não haja a morte eterna, a condenação fatal do Inferno, e que, salvos para a vida eterna, sejamos ressuscitados dos mortos. 

E conclui: “Esta é a vontade do meu Pai: que toda pessoa que vê o Filho e nele crê tenha a vida eterna” (Jo 6, 40). Portanto, se olharmos para Jesus profundamente e o seguirmos, teremos a vida eterna, e a obteremos também em nossos corpos, tão perecíveis e passageiros, que ficarão glorificados após a ressurreição.

 Essa fala de Jesus no discurso do Pão da Vida é muito importante, porque nos coloca diante daquilo que Cristo é: o Pão que nos alimenta ao crermos em sua Palavra e ao recebermos o seu corpo e sangue, a Eucaristia, que é o Pão da nossa salvação. 

Jesus, quando instituiu a Eucaristia, não criou uma cerimônia para termos um momento de partilha nem rituais para serem seguidos de forma rubricista. Sim, Ele nos deu um sacramento e uma liturgia que precisa ser fielmente observada, mas a fidelidade começa na sua finalidade última: que é a vida eterna. Logo, quando percebermos quem Cristo verdadeiramente é e crermos nele, teremos certeza: Ele quer nos salvar, pois esta é a vontade do Pai. Por isso, cooperemos para a nossa salvação.

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