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Comemoração de Todos os Fiéis Defuntos

Quem morre na graça de Deus sem possuir aquela caridade que nos dá entrada ao céu precisa purificar-se inteiramente no Purgatório, e são as nossas orações e penitências a sua maior fonte de ajuda e consolo.

Texto do episódio
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Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João
(Jo 6, 37-40)

Naquele tempo, disse Jesus às multidões: “Todos os que o Pai me confia virão a mim, e quando vierem, não os afastarei. Pois eu desci do céu não para fazer a minha vontade, mas a vontade daquele que me enviou. E esta é a vontade daquele que me enviou: que eu não perca nenhum daqueles que ele me deu, mas os ressuscite no último dia. Pois esta é a vontade do meu Pai: que toda a pessoa que vê o Filho e nele crê tenha a vida eterna. E eu o ressuscitarei no último dia”.

A Comemoração dos Fiéis Defuntos, festa em que a caridade cristã nos impele a rezar em sufrágio daqueles que nos precederam com o sinal da fé, vem recordar-nos — como crê e sempre creu a Igreja Católica — que só poderão associar-se no céu à assembleia dos santos as almas inteiramente purificadas, ou seja, as que, além de estarem livres de todo pecado mortal, tiverem alcançado na hora da morte aquele grau de amor a Deus sem o qual não é possível ser admitido ao Reino celeste. Noutras palavras, os que morrem em estado de graça, embora não sejam condenados ao inferno, nem por isso vão diretamente para o céu, se à hora de morrer não possuírem aquela pureza de coração sem a qual é impossível ver a Deus. Eis porque a divina Providência instituiu os sofrimentos purificadores do Purgatório, no qual se encontram detidas as almas dos fiéis defuntos que, se bem estejam seguras da própria salvação, têm ainda a necessidade de preparar-se para comparecer, com uma veste sem rugas, à presença do Cordeiro imaculado. Mas o dever de caridade, piedade e justiça pelo qual devemos rezar em favor da liberação dessas almas tão felizes como angustiadas não se deve apenas a essa demora em ver a Deus, mas também aos padecimentos terríveis que elas ali suportam, dos quais o menor, como sugere Santo Tomás de Aquino, é maior do que todos os males da terra (cf. In IV Sent., l. 4, dist. 21, q. 1, a. 1, q. 3). Não lhes neguemos, portanto, toda a sorte de socorro que nos for possível oferecer. A impetração de nossas orações, o mérito de nossas boas obras, a satisfação de nossas penitências, a aplicação dos efeitos propiciatório e impetratório da Santa Missa, tudo isso é meio de lhes aliviar o sofrimento e encurtar a dilação da glória que, por falta de um amor mais puro e perfeito, elas tristemente mereceram. — Ó meu Jesus, perdoai-nos, livrai-nos do fogo do inferno, levai as almas todas para o céu e socorrei principalmente as que mais precisarem!

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