O site oficial da Casa Branca divulgou na última semana uma ficha informativa contendo, entre outros detalhes, os últimos e mais significativos atos da administração Trump em defesa da vida humana e contra o aborto.

Como o próprio vice-presidente americano Mike Pence fez questão de reconhecer, “desde impedir que o dinheiro dos contribuintes financie o aborto no exterior até dar poder aos estados para respeitar a vida, e nomear juízes que defenderão nossas liberdades, dadas por Deus e consagradas na Constituição”, nunca a causa pró-vida teve um promotor tão engajado na presidência dos Estados Unidos.

Por que isso é tão significativo?

Por várias razões. A primeira delas é que, como muitos já devem saber, o aborto é amplamente liberado nos Estados Unidos desde 1973, quando uma decisão judicial, conhecida como Roe versus Wade, despenalizou a prática em todo o território norte-americano.

Desde então, a única coisa que os poderes Executivo e Legislativo têm conseguido fazer no país, seja a nível federal, seja a nível estadual, é tentar “reduzir os danos” provocados por essa verdadeira indústria de morte. (Exatamente o que Trump está fazendo desde o começo de seu mandato, revertendo políticas públicas de seu antecessor, Barack Obama.)

A guinada que está acontecendo na Casa Branca, no entanto, não é uma mudança apenas de presidente, mas uma verdadeira reviravolta na vida pessoal de Donald Trump. Em um passado não muito distante, ele já foi favorável ao aborto, considerando-se abertamente “pro-choice. Durante as últimas eleições presidenciais, muitas pessoas dentro do movimento pró-vida chegaram a se questionar se a mudança de discurso do candidato republicano era sincera ou não passava de conversa para ganhar a simpatia do eleitorado conservador.

Hoje, porém, pouco mais de um ano depois da posse de Trump, já não há mais espaço para dúvidas. O presidente dos Estados Unidos não só demonstrou ter mudado de posição com relação ao aborto como está disposto a mudar, também, os próprios caminhos que os Estados Unidos têm seguido nessa questão.

Em seu recente discurso durante a 45.ª Marcha pela Vida, a maior manifestação pró-vida que acontece todos os anos nos EUA, ele lembrou que, “em alguns estados, as leis permitem que um bebê” seja abortado “no ventre de sua mãe no 9.º mês de gestação”, e acrescentou: “Isso é errado e tem de mudar.”

O discurso de Trump também foi histórico por se tratar do “primeiro presidente em exercício a discursar na Marcha pela Vida, ao vivo, via satélite”. No mesmo dia 19 de janeiro, ele proclamou ainda o Dia Nacional pela Santidade da Vida Humana: curiosa e ironicamente, o dia 22 de janeiro, aniversário de Roe versus Wade.

A ficha informativa publicada pela Casa Branca menciona outras medidas tomadas por Trump desde que começou o seu mandato:

  • “Tão logo assumiu o cargo, o presidente Trump reestabeleceu e expandiu a Mexico City Policy (‘Política da Cidade do México’). A política impede que 9 bilhões de dólares em ajuda externa sejam usados para financiar a indústria global do aborto.
  • O presidente Trump cortou o financiamento dos contribuintes ao Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA), que colabora com o cruel programa chinês de abortos e esterilizações forçados.
  • O presidente Trump promulgou uma lei (House Joint Resolution 43) revertendo uma regulação feita na calada da noite pela administração Obama, que proibia os estados de retirarem o financiamento a certas clínicas de aborto de seus programas de planejamento familiar.
  • O presidente Trump expressou forte apoio ao Pain-Capable Unborn Child Protection Act (lit., ‘Lei de Proteção ao Nascituro Capaz de Sentir Dor’), que pretende dar fim a abortos tardios depois das 20 semanas de gravidez, quando a ciência nos diz que uma criança não-nascida é capaz de experimentar dor.
  • A administração do presidente Trump emitiu orientação para reforçar o requerimento de que o dinheiro dos contribuintes não cubra o serviço de aborto nos planos de saúde do Obamacare.”

É claro que, para a mídia secular, todos esses fatos são apenas um motivo a mais para bater no atual presidente dos Estados Unidos. Para as crianças por nascer, no entanto, tudo isso é motivo de grande esperança. O aborto, afinal de contas, não é uma questão simplesmente de opinião ou de “liberdade da mulher”. Cada aborto, todo aborto é o assassinato direto de um ser humano inocente no ventre de sua mãe. Por isso, ser-lhe contrário não deveria ser motivo de grande mérito, mas sim um fator comum a toda a humanidade.

Em um mundo enlouquecido por ideologias, no entanto, ser contra o aborto significa contrariar toda a pesada estrutura formada para promover a “cultura da morte”. Que o presidente Trump continue firme e forte nessa luta. Até agora, ele tem feito um excelente trabalho.

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