Um jovem norte-americano de 19 anos assegura que foi curado de um tumor no tórax graças à oração de Sua Santidade, o Papa emérito Bento XVI. Peter Srsich é universitário do estado do Colorado e visitou o Santo Padre durante uma audiência geral, no ano passado. Depois de contar ao Papa sua história, ele recebeu a imposição das mãos justamente em seu peito, onde se encontrava o seu linfoma.
Peter tinha 17 anos quando lhe diagnosticaram, após um exame de radiografia, um tumor no tórax. "Fizemos nele um exame de raios-x e este revelou um tumor das dimensões de uma bola de softball no tórax", afirmou a mãe do jovem, Laura Srsich. "O diagnóstico foi que ele estava no quarto estágio do linfoma de Hodgkin."
A família Srsich recorreu ao tratamento do câncer em um hospital infantil do Colorado e, ao mesmo tempo, recebeu o apoio da fundação Make-a-Wish (que significa, literalmente, "faça um desejo"), que trabalha em cerca de 50 países do mundo ajudando crianças e adolescentes em dificuldades. "A primeira coisa que Peter disse foi: eu gostaria de me encontrar com o Papa em Roma", declarou sua mãe.
O seu desejo foi atendido em maio de 2012, quando Peter e sua mãe foram recebidos pelo Papa Bento XVI na Praça de São Pedro, no Vaticano, durante uma audiência geral. "Quando me levantei para falar com ele, surpreendeu-me sua humanidade", conta Peter. "Foi uma experiência de humildade para mim ver como ele era humilde."
Ali, o Pontífice ouviu Peter, que lhe contou as circunstâncias de sua viagem e o drama pelo qual passava. Depois, o rapaz ofereceu ao Papa uma pulseira verde, na qual estava escrito: "Rezando por Peter". Em troca, o sucessor de São Pedro ofereceu-lhe uma bênção.
Para a família de Peter, não foi uma bênção qualquer. "Ele pôs sua mão justamente no tórax, onde estava o tumor. Não podia saber onde ele se encontrava, mas colocou sua mão justamente aí", conta Peter. Um ano depois, o jovem se encontra em perfeitas condições de saúde. No segundo ano da faculdade, ele espera poder tornar-se sacerdote.
Para Peter, a renúncia do Santo Padre só reforçou ainda mais a sua visão do encontro. Ele crê que Bento XVI colocou Deus e a Igreja acima de si mesmo e de suas exigências pessoais, um gesto de enorme humildade. "Sempre me lembrarei dele como um dos homens mais humildes do mundo e, em particular, pelo ato que acaba de cumprir", disse Peter.
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