Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus
(Mt 21, 28-32)
Naquele tempo, disse Jesus aos chefes dos sacerdotes e aos anciãos do povo: "Que vos parece? Um homem tinha dois filhos. Dirigindo-se ao primeiro, ele disse: 'Filho, vai trabalhar hoje na vinha!' O filho respondeu: 'Não quero'. Mas depois mudou de opinião e foi. O pai dirigiu-se ao outro filho e disse a mesma coisa. Este respondeu: 'Sim, senhor, eu vou'. Mas não foi. Qual dos dois fez a vontade do pai?"
Os sumos sacerdotes e os anciãos do povo responderam: "O primeiro". Então Jesus lhes disse: "Em verdade vos digo, que os publicanos e as prostitutas vos precedem no Reino de Deus. Porque João veio até vós num caminho de justiça, e vós não acreditastes nele. Ao contrário, os publicanos e as prostitutas creram nele. Vós, porém, mesmo vendo isso, não vos arrependestes para crer nele".
Ao celebrarmos hoje a memória de Santa Luzia, virgem e mártir, a Igreja nos dá a alegria de contemplar uma das imagens vivas da perfeita integridade que a une com o seu Esposo divino. Dentre as tantas coisas que poderíamos aprender da casta Luzia em seu martírio, destacam-se as suas palavras ao juiz que queria lançá-la a um prostíbulo: "Não existe pecado quando a alma não consente". Dessa forma, a derrota dos seus algozes estava declarada, do mesmo modo que a luminosidade e a pureza da sua alma manifestadas. Conhecida como "protetora dos olhos", peçamos hoje a Santa Luzia que, num mundo onde reinam a vaidade, a sensualidade e a nudez, nossos olhos que são janelas da nossa alma estejam sob sua proteção e sejam iluminados pela luz de Cristo, não consentindo jamais se, por infelicidade, avistarem ofensas à santa pureza. Santa Luzia, rogai por nós!
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