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Quais as consequências de se crer na reencarnação?

A reencarnação não passa de uma tentação ao comodismo: esta existência seria como um jogo eletrônico, em que, depois de perdermos gastando as “vidas” que temos, bastaria começar tudo outra vez. Contra essa visão “infantil” da realidade, os cristãos sempre acreditaram que nossa vida é uma só e deve ser levada muitíssimo a sério.

Texto do episódio
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O número crescente de pessoas aderindo à doutrina espírita foi notado pela Igreja ainda na época do Concílio Vaticano II. Em um de seus principais documentos - a Constituição Dogmática Lumen Gentium -, faz um alerta, recordando as Sagradas Escrituras:

Mas, como não sabendo o dia nem a hora, é preciso que, segundo a recomendação do Senhor, vigiemos continuamente, a fim de que no termo da nossa vida sobre a terra, que é só uma, mereçamos entrar com ele para o banquete de núpcias e ser contados entre os eleitos… (DH 4168)

Apesar disso, muitos têm buscado nessa doutrina errônea uma espécie de consolo, muito embora ela não apresente nenhum fundamento bíblico, nenhuma prova empírica ou científica e muito menos qualquer substrato lógico. A reencarnação nada mais é do que uma tentação ao comodismo, uma tentação infantil, pois, as crianças, quando brincam, entram no mundo do faz-de-conta. Elas pensam que a vida é um jogo eletrônico: pode-se consumir as "vidas" e se der Game Over, basta começar tudo outra vez.

Elas não aprenderam ainda a responsabilidade da existência. Quanto aos adultos, espera-se deles que saibam que a vida não é um jogo e que cada passo dado tem consequências, algumas irreversíveis. Nem todas agradáveis. Esta realidade de causa-consequência que se vê no mundo material é a pedagogia de Deus para mostrar que a vida é séria.

Todavia, parece ser mais confortável pensar que se pode sempre recomeçar. Na verdade, é uma armadilha do diabo para alcançar seu objetivo primeiro que é perder as almas. Ao convencer mais e mais pessoas de que tudo é permitido e que novas chances de "evolução" virão com uma nova vida, ele consegue seu intento. E sem muito esforço, é preciso dizer, pois existe uma tendência no homem a crer nesse "recomeço" - uma tendência muito bem conhecida e aproveitada pelo diabo.

Não é possível, porém, enganar-se: existe uma só vida, dizem as Sagradas Escrituras. Também de modo claro, o Catecismo da Igreja Católica:

A morte é o fim da peregrinação terrestre do homem, do tempo da graça e da misericórdia que Deus lhe oferece para realizar sua vida terrestre segundo o projeto divino e para decidir seu destino último. Quando tiver terminado o único curso da nossa vida terrestre, não voltaremos mais a outras vidas terrestres. Os homens devem morrer uma só vez. Não existe reencarnação depois da morte. (1013)

Historicamente, muitos povos e culturas creram na reencarnação. Antes mesmo da vinda de Jesus e também nas religiões orientais que professam a reencarnação ou a metempsicose.

Até mesmo dentro do cristianismo a reencarnação conseguiu encontrar adeptos, como por exemplo, Orígenes, que, por influência do neoplatonismo, ensinava que as almas um dia estiveram junto de Deus, mas "esfriaram", vieram para o mundo e foram aprisionadas. As almas foram guardadas dentro de um "sôma", corpo, que recorda a palavra "sema", túmulo, ou seja, as almas estariam aprisionadas dentro de um "corpo de morte". E o homem verdadeiro seria somente a alma, não o corpo. Diante disso, nota-se que a antropologia da reencarnação não pode ser considerada cristã. Para os reencarnacionista, o homem é somente a alma e o corpo é uma caixinha, um invólucro, uma embalagem descartável. A alma será preservada e sucessivamente melhorada até que chegue a Deus.

Esta é uma heresia que a Igreja condenou inúmeras vezes ao longo dos séculos. Orígenes recebeu contra si os anátemas (conf. DH 403-411), como também os albigenses na Idade Média (conf. DH 800 e seguintes) e mais recentemente, no Concílio Vaticano II. Com efeito, é importante compreender que, embora a ideia da reencarnação seja atraente, ela carrega em si uma perversão: o homem se torna a sua própria salvação. Jesus Cristo não é necessário. Cada homem, por seu esforço e cruz carregada, construirá uma Torre de Babel e um dia chegará ao céu.

A reencarnação não somente não leva a vida a sério, como não leva a redenção de Cristo a sério. Portanto, aqueles que creem na reencarnação não podem ser chamados verdadeiramente de "cristãos". E, se os espíritas se dizem cristãos, o são somente em sentido muito amplo, posto que consideram Jesus apenas um espírito de luz que veio para guiar as almas.

Ora, o Cristianismo não é isso. Cremos que o Verbo (Deus) se fez homem inteiro, corpo e alma e, deste modo, cada um irá um dia triunfar com Deus no céu. Os espíritas, dizem crer na reencarnação, nós, cristãos dizemos: "creio na ressurreição dos mortos e na vida eterna. Amém."

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