Evoquemos esta cena tão simples quão majestosa, que teve por teatro a cidade de Cesaréia de Filipe. Jesus interroga os seus discípulos: “Que se diz entre o povo do Filho do Homem?” Os judeus haviam multiplicado conjeturas sobre a sua grandiosa personalidade. Para uns era o Batista, para outros Elias, Jeremias ou algum dos antigos profetas ressuscitados. “E vós, torna o Mestre, que pensais de mim?” — “Tu és o Cristo, Filho de Deus vivo”, responde Simão Pedro. E Jesus, para recompensar a magnífica confissão do discípulo, pronuncia, solene, estas palavras: 

Bem-aventurado és, Simão Barjona, porque não foi a carne e o sangue que a ti o revelou, mas sim o meu Pai que está nos céus. E eu te digo, a ti, que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja e as portas do inferno não prevalecerão contra ela. E eu te darei as chaves do reino dos céus. E tudo o que ligares na terra será ligado também nos céus, e tudo o que desatares na terra será desatado também nos céus (Mt 16, 16-19).

Texto capital, passagem de significação transcendente. Sobre a sua clareza meridiana, não levantaram a menor sombra de dúvidas quinze séculos de cristianismo. Mas a exegese protestante envolveu-a de névoa tão densa de sofismas, que para dissipá-la não nos pudemos furtar a um exame demorado, a uma crítica minuciosa. Analisemo-lo muito de sobremão.

Tu es Petrus: a interpretação literal

Que pelo sentido literal imediato do texto Pedro seja constituído pedra fundamental da Igreja é o que não padece a mínima dúvida. Para iludir as momentosas consequências deste sentido óbvio e espontâneo costumam os protestantes da velha escola distinguir entre Pedro e pedra: o Pedro do primeiro membro, tu es Petrus [“tu és Pedro”], é o apóstolo; a pedra do segundo, super hanc petram [“sobre esta pedra”], é Cristo. Sobre esta Pedra, não sobre Pedro, foi edificada a Igreja. 

Distinção injustificada, ridícula, contrária às regras mais comezinhas da hermenêutica. Quem quer que leia despreocupadamente a passagem de S. Mateus logo se persuadirá que em todo ele Cristo só se dirige a Pedro: tibi dico, tu es, tibi dabo, quidquid ligaveris [“eu te digo, tu és, a ti darei, o que ligares”]. Não há como isolar um inciso em que o Salvador entrasse a falar de si. Todos os membros do texto se articulam, se compaginam num todo cuja continuidade não é possível interromper sem lhe quebrar as harmonias divinas. 

“Cristo entregando as chaves a São Pedro”, de Guido Reni.

E, senão, lede toda a perícope reconstituída à protestante: “E eu te digo: tu és Pedro e eu edificarei a Igreja sobre mim… e eu te darei as chaves dos céus e tudo o que ligares etc.”. Haverá mais desconjuntada incoerência de sentido? Mais desalinho de construção? Impossível imaginar no espírito do divino Mestre tanta versatilidade de ideias, nos seus lábios, tão desultório falar.

Mas temos, se é possível, razão mais formal e peremptória. Cristo falava aramaico. Ora, em aramaico, nenhuma diferença verbal entre Pedro e pedra. Traduzido à letra, o texto original de S. Mateus diria: Tu és Pedra (Kefa) e sobre esta pedra (kefa) edificarei a minha Igreja [i]. Desfaz-se assim a última aparência de arrimo a que se abordoa, desesperada, a exegese protestante. Como poder, com efeito, afirmar razoavelmente a diversidade na significação de duas palavras idênticas, usadas na mesma frase e referindo-se uma à outra por um demonstrativo enfático? Se na frase — “tu és Pedra e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja” — pedra não designa, antes e depois, o mesmo sujeito, ponhamos um cadeado nos lábios, quebremos a pena porque não haverá palavra falada ou escrita que possa traduzir com fidelidade o nosso pensamento.

Mais. Se não era Simão esta pedra fundamental da Igreja, por que lhe mudou Cristo o nome em Pedra? Tu te chamarás Cefas, isto é, Pedra, disse-lhe Cristo no primeiro dia que o viu (cf. Jo 1, 42); tu és Pedra, repete-lhe Cristo agora. Porventura os nomes impostos por Deus são palavras vazias, figuras sem significado, sombras sem realidade? E que outra coisa seria esta Pedra que não é pedra? 

Vede o ridículo da interpretação reformista: Simão, tu és Pedra, mas não edificarei sobre ti a minha Igreja porque não és pedra, senão sobre mim. E estas palavras nos lábios de Cristo seriam uma recompensa da confissão de Pedro, uma remuneração grandiosa que arrancara do coração divino aquele: bem-aventurado és tu Simão Barjona? Não. Decepção amarga exprimiriam elas, dignidade balofa, prêmio irrisório, que se reduziria a um nome oco, a uma vacuidade sonora.

Ouvi a exegese do Sr. Carlos Pereira [ii]: “Eu também confesso o teu nome: tu és Pedro [Cristo não confessa o nome de Pedro, impõe-no: tu és] e sobre esta rocha que acabaste de assinalar na confissão que meu Pai pôs em teus lábios e de que tens a honra de ser um fragmento [iii] edificarei a minha Igreja, etc.”. Toda esta frase só tem um defeito: não se achar no texto, ser inventada de raiz pelo exegeta gramático. 

Como! Tanto aparato de circunstâncias, tanta gravidade de palavras, tanta solenidade de fórmulas para dizer que Pedro será… “um fragmento”, uma pedrinha no grande edifício de Deus! Mas “fragmento”, pedrinha, são todos os fiéis, todos os membros da sociedade cristã. E qual seria, neste caso, o significado desta cena, uma das mais graves, das mais majestosas, das mais solenes do Evangelho? Algo parecido com o parturiunt montes [iv]!… Não! não! ante a exegese protestante revolta-se a consciência cristã num brado da mais justificada indignação

Mas, insiste o Sr. Carlos, só Cristo é pedra. Provam-no à saciedade outras passagens da Escritura. E aqui cita o Antigo e o Novo Testamento, Isaías e Mateus, Pedro e Paulo! — E quem o nega? Quem jamais contestou que Cristo era a Pedra viva, a pedra angular do cristianismo? Não é este o objeto da controvérsia; trata-se de saber se o pescador da Galiléia foi também por Cristo designado como pedra da sua Igreja. Aqui bate o ponto.

Abro o Evangelho e leio que de si afirma o Salvador: “Eu sou a luz do mundo” (Jo 8, 12). Abro novamente o livro sagrado e caem-me os olhos sobre estas outras palavras proferidas igualmente pelo Salvador: “Vós sois a luz do mundo” (Mt 5, 12). Contradição? Nenhuma. Há luz e luz como há pedra e pedra. Luz, Cristo, por essência, por natureza, por brilho próprio como a do sol. Luz os Apóstolos, por missão, por participação, por viva reflexão de alheios esplendores, como a dos planetas. 

Assim, pedra Cristo, pedra fundamental, pedra primária sobre cuja solidez divinamente inconcussa repousa inabalável todo o edifício religioso do cristianismo. Pedra Simão, por vontade de Cristo (tu és Pedra), pedra Simão, também ela inquebrantável e inamovível por fiança divina (as portas do inferno não prevalecerão). Cristo, pedra invisível; Simão, pedra visível, porque toda a sociedade visível e externa deve apoiar-se num poder supremo também visível e externo. Magnificamente S. Leão: 

Embora eu seja a pedra inviolável, a pedra angular, que de dois povos faço um só, o fundamento à margem do qual ninguém pode lançar outro, também tu, sem embargo, és pedra, porque em minha força estás consolidado, a fim de que as coisas que me são próprias por poder te sejam comuns comigo por participação [v]. 

Se assim é, volta à carga o infatigável gramático, também “os outros Apóstolos e os Profetas são chamados englobadamente, ‘fundamento’, são do mesmo modo pedras secundárias e, assim sendo, lá se vai o primado de S. Pedro e, com ele, as pretensões papais!”. 

— Devagar! a tarefa não é tão fácil como pensa o alumiado crítico. Cite-me o Sr. Carlos um só texto, onde Cristo tenha dito a outro apóstolo que seria “a pedra sobre a qual Ele haveria de construir a sua Igreja”. Um só! O que há, sim, são outras passagens da Escritura em que a palavra “fundamento” é ora atribuída exclusivamente a Cristo, ora aplicada a todos os Apóstolos juntos, mas num sentido muito diverso. Assim escreve São Paulo aos coríntios: “Segundo a graça, que Deus me deu, tenho como sábio arquiteto lançado o fundamento: e outro edifica sobre ele. Veja porém cada qual como edifica. Porque ninguém pode pôr outro fundamento senão o que foi posto, que é Jesus Cristo” (1Cor 3, 10-11).

Antes de tudo, isolando o texto como faz o nosso autor, diria apenas S. Paulo que Cristo é o fundamento e que fora de Cristo não há que excogitar outro fundamento, dele dependente ou a ele contrário; de modo algum, porém, excluiria que Cristo tivesse determinado um fundamento secundário, dependente, como deixamos explicado. 

“Cristo aparece a S. Pedro na via Ápia”, por Annibale Carracci.

Mas não é este o sentido das palavras do Apóstolo. O assunto de que fala no contexto é a instituição da vida cristã baseada na doutrina de Cristo, fora da qual não pode haver outro fundamento de nossa vida religiosa. Sobre este alicerce insubstituível deve cada um levantar o edifício da própria perfeição, edifício que poderá ser de ouro, de prata, de gemas preciosas, de madeira, de ferro ou de palha (cf. 1Cor 3, 12). Este único fundamento, Paulo, como sábio arquiteto, lançara-o com a sua pregação. Como se vê, são coisas mui diversas: o fundamento de uma doutrina e o fundamento de um organismo social. Aquele é uma verdade capital, este, uma autoridade suprema. O texto, pois, não é ad rem [vi].

Observação análoga se pode repetir a respeito da passagem seguinte da epístola aos efésios: “Vós sois edificados sobre o fundamento dos Apóstolos e profetas, sendo o mesmo Jesus Cristo a principal pedra angular” (Ef 2, 20) [vii]. Como acima, trata-se também de um fundamento doutrinal. Aliás, como poderiam os profetas ser fundamento da vida cristã? Cumpre ainda notar que não afirma necessariamente S. Paulo serem os Apóstolos fundamentos, senão que os fiéis devem edificar sobre o fundamento lançado pelos profetas e Apóstolos.

Nenhum desses lugares ou de outros análogos, que talvez ainda se pudessem aduzir, invalida, pois, a força do nosso texto. Com apaixonada sofreguidão folhearam os protestantes as sagradas Escrituras à cata de frases que dessem pega a um sofisma e onde quer que encontraram a palavra “fundamento” ou outra semelhante julgaram descobrir uma clava invencível para convelir a rocha do papado. Baldadas diligências! Não há uma só passagem do Novo Testamento em que se dê o nome de pedra a qualquer apóstolo fora de Simão. Não há uma só passagem da Sagrada Escritura em que, tratando-se da organização social da Igreja de Cristo, se afirme coletivamente de todos os Apóstolos ou singularmente de qualquer deles a prerrogativa de fundamento. 

E isto nos basta. Não há por que insistirmos mais na exegese literal. É aliás tão esdrúxula, tão ábsona a interpretação dos velhos protestantes a distinguirem entre Pedro e pedra, que hoje já a desampararam quase todos os críticos heterodoxos [viii]. Escusava, pois, o Sr. Carlos Pereira de oferecer ao público brasileiro uma nova edição desta exegese morta de senilidade precoce e que os seus próprios correligionários mais conceituados e eruditos nos estudos bíblicos são os primeiros a refugar como ridícula, antigramatical, ilógica, filha de preconceitos dogmáticos e tendências sectárias.

Tu es Petrus: valor demonstrativo

Até aqui da significação literal do texto. Agora ao seu valor demonstrativo. As palavras de Cristo encerram realmente a promessa do primado? Sobre este ponto não nos demoraremos tanto. A sua clareza dispensa-nos de longos comentários. A própria tática dos adversários que se deslocam em esforços para torcer-lhe a significação literal não nos está a insinuar que, uma vez estabelecida esta, a consequência católica é inevitável? Com efeito, o primado aí está expresso sob o véu transparente de uma metáfora natural tão simples quanto óbvia.

Mas eis que surde logo pela proa o Sr. Carlos Pereira apostado a semear de parcéis a linha reta da nossa rota para não nos deixar vogar um instante a pano cheio. Uma metáfora? Mas “é princípio comezinho de hermenêutica e do bom senso que textos figurados, linguagem metafórica, expressões tropológicas, suscetíveis de interpretações várias não podem servir de títulos válidos de nomeação para cargo nenhum”. Confesso, não esperava esta dificuldade de um gramático, que por obrigação de ofício é mestre diplomado na ciência da linguagem. Quem ainda cuidou que expressão metafórica fosse sinônimo de expressão ambígua? Abro um livro de história: “Por morte de Eduardo VII passou o cetro de Inglaterra para as mãos de Jorge V”, “A coroa de Áustria não resistiu ao choque da grande guerra”, “Foi executado o delinquente, cabeça da revolta”. Quem pudera ver nestas e em mil outras frequentíssimas locuções um perigo de anfibologia?

A linguagem metafórica, como a linguagem própria, pode exprimir com a mesma exatidão, com o mesmo rigor e, não raro, com mais viveza, o conteúdo de um pensamento. Isto é o que ensina “um princípio comezinho de hermenêutica e de bom senso”. Isto é, sem dúvida, o que ensina o ilustre professor quando não faz polêmica sectária mas, instruindo os seus discípulos, se deixa levar pelos princípios do bom senso e pelas regras elementares da hermenêutica. Se a metáfora empregada é óbvia, se o tertium comparationis que funda a analogia do tropo, estão ao alcance dos leitores ou dos ouvintes, a expressão do pensamento é clara, não há duplicidade de sentido nem risco de equivocação [ix]. Estas condições são preenchidas nas metáforas de Cristo? A ver. Pedro é a pedra fundamental da Igreja. Logo, Pedro será para a sociedade cristã o que é o fundamento para o edifício. Ora, o fundamento é essencial ao edifício, o fundamento dá-lhe firmeza e estabilidade, o fundamento é indispensável à conservação de toda a superestrutura e de cada um de seus complementos, o fundamento, sustentando todas as articulações, consolida-lhe a travação, reúne-lhe as diferentes partes na coerência robusta da unidade arquitetônica. 

Tomai agora um organismo social. Quem lhe dá unidade aos membros dispersos? Que força os retém no seu seio ou os separa de sua comunhão? Donde lhe advém a solidez, a firmeza, a estabilidade? Que elemento lhe é de tal modo essencial que, em faltando, não há nem pode haver sociedade? Qualquer jurista responderá sem hesitar: o poder, a autoridade suprema do corpo social. Logo, Pedro é a autoridade suprema da Igreja fundada pelo divino Mestre. Quem está com Pedro está com a Igreja; separa-se da Igreja quem se separa de Pedro. Ubi Petrus, ibi Ecclesia (S. Ambrósio). Fora de Pedro não há Igreja de Cristo. Com Pedro a firmeza, a unidade, a força, a vida. Sem Pedro ou contra Pedro a instabilidade, a discórdia, o esfacelo, a dissolução, a morte.

Notas

  1. Essa identidade verbal conservaram as antigas traduções siríacas (cureton e peshitto), a persa, a árabe, cujas línguas, como o francês atual, permitem uma versão à letra. O tradutor grego de S. Mateus preferiu no primeiro membro o masculino Πέτρος (Petros) que tem o mesmo radical que πέτρα (petra) e significa também pedra, rocha, porque a desinência masculina melhor se adaptava a um nome de homem. Os helenistas chamaram Pedro a Cephas; o tradutor seguiu o uso corrente (Nota do Autor).
  2. Trata-se de Eduardo Carlos Pereira (1855-1923), mineiro de origem que durante vários anos lecionou português e latim no estado de São Paulo. Foi uma das principais vozes do presbiterianismo em terras brasileiras no século XIX e inícios do século passado. Publicou, por volta de 1920, um estudo intitulado O Problema Religioso da América Latina, de tom marcadamente anticatólico. Foi contra as afirmações contidas nesta obra que o Pe. Leonel Franca escreveu, em 1922, o livro A Igreja, a Reforma e a Civilização, de cuja 5.ª edição são transcritas no presente artigo apenas alguns trechos (Nota da Equipe CNP).
  3. Fragmento de quê? Da confissão passada? E que vem a ser fragmento de uma confissão? Da rocha Cristo? E que significa Pedro, fragmento de Cristo? Do futuro edifício da Igreja? Interpretação menos ábsona, mas que nenhuma análise, lógica ou gramatical, logrará deduzir do texto pereirano (Nota do Autor).
  4. Parturient montes, nascetur ridiculus mus, ‘As montanhas estarão com as dores de parto, (mas) nascerá (apenas) um ridículo camundongo’. Verso de Horácio (Arte Poética, 139), em que ele aconselha aos poetas não fazerem ao público grandiosas promessas que depois não poderão cumprir. Usa-se, em geral, por alusão a uma grande expectativa não justificada pelo acontecimento” (Paulo Rónai, Não perca seu latim, Rio de Janeiro: Bazar do Tempo, 2017, p. 168) (Nota da Equipe CNP).
  5. S. Leão Magno, Serm. 83, c. 1 (PL 54, 430A) (Nota do Autor).
  6. Ad rem, ‘À coisa’, isto é, ‘relativamente ao assunto em foco’; ‘de maneira pertinente’” (Paulo Ronay, Não perca seu latim, Rio de Janeiro: Bazar do Tempo, 2017, p. 26) (Nota da Equipe CNP).
  7. Podemos ainda observar que tanto na epístola aos efésios como na primeira aos coríntios, S. Paulo emprega não o termo πέτρα (petra) mas θεμέλιον (themelion). θεμέλιον, diz-se do fundamento formado pelas pedras que constituem a substrutura do edifício, πέτρα da rocha preexistente sobre a qual se levanta a construção. Πέτρα só se encontra aplicado a Pedro e a Cristo (Nota do Autor).
  8. Nesta parte, Pe. Leonel Franca cita aqui alguns teólogos protestantes admitindo que a interpretação literal correta de Mt 16, 18 é a que por dois mil anos sempre ensinou a Igreja Católica (Nota da Equipe CNP).
  9. Cumpre ainda não esquecer que a linguagem metafórica era de uso corrente entre os povos orientais, naturalmente poetas imaginosos. Jesus adaptou-se às exigências do meio judaico. Seus ensinamentos revestiam quase sempre forma figurada. Não lhes ensinava senão em parábolas, diz-nos o Evangelista. Para entendermos, pois, os ensinamentos do Divino Mestre devemo-nos reportar à época e aos usos do tempo e do lugar em que viveu. O simbolismo deve interpretar-se historicamente (Nota do Autor).

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