Para ajudar os sacerdotes e responsáveis da liturgia, recordamos que a Missa aprovada para esta celebração encontra-se no Missal Romano à página 952 (Missas Votivas de Nossa Senhora, B - Nossa Senhora, Mãe da Igreja). A mesma Missa encontra-se também na coletânea de Missas de Nossa Senhora à página 140. Como de costume, usam-se paramentos brancos. Em anexo, encontram-se os outros textos que, a seu tempo, serão traduzidos pelas Conferências Episcopais.
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Marcos
(Mc 9, 14-29)
Naquele tempo, descendo Jesus do monte com Pedro, Tiago e João e chegando perto dos outros discípulos, viram que estavam rodeados por uma grande multidão. Alguns mestres da Lei estavam discutindo com eles.
Logo que a multidão viu Jesus, ficou surpresa e correu para saudá-lo. Jesus perguntou aos discípulos: “Que discutis com eles?” Alguém na multidão respondeu: “Mestre, eu trouxe a ti meu filho que tem um espírito mudo. Cada vez que o espírito o ataca, joga-o no chão e ele começa a espumar, range os dentes e fica completamente rijo. Eu pedi aos teus discípulos para expulsarem o espírito, mas eles não conseguiram”.
Jesus disse: Ó geração incrédula! Até quando estarei convosco? Até quando terei de suportar-vos? Trazei aqui o menino”. E levaram-lhe o menino. Quando o espírito viu Jesus, sacudiu violentamente o menino, que caiu no chão e começou a rolar e a espumar pela boca.
Jesus perguntou ao pai: “Desde quando ele está assim?” O pai respondeu: “Desde criança. E muitas vezes, o espírito já o lançou no fogo e na água para matá-lo. Se podes fazer alguma coisa, tem piedade de nós e ajuda-nos”.
Jesus disse: “Se podes!… Tudo é possível para quem tem fé”. O pai do menino disse em alta voz: “Eu tenho fé, mas ajuda a minha falta de fé”. Jesus viu que a multidão acorria para junto dele. Então ordenou ao espírito impuro: “Espírito mudo e surdo, eu te ordeno que saias do menino e nunca mais entres nele”.
O espírito sacudiu o menino com violência, deu um grito e saiu. O menino ficou como morto, e por isso todos diziam: “Ele morreu!” Mas Jesus pegou a mão do menino, levantou-o e o menino ficou de pé.
Depois que Jesus entrou em casa, os discípulos lhe perguntaram a sós: “Por que nós não conseguimos expulsar o espírito?” Jesus respondeu: “Essa espécie de demônios não pode ser expulsa de nenhum modo, a não ser pela oração”.
Celebramos hoje a Memória da Bem-aventurada Virgem Maria, Mãe da Igreja, instituída por Sua Santidade, o Papa Francisco, mediante o decreto Ecclesiæ Mater, publicado no dia 3 de março de 2018. O núcleo desta celebração, a ser comemorada todos os anos na segunda-feira logo após a solenidade de Pentecostes, é o título mariano de Mãe de Igreja, que se popularizou e, por assim dizer, oficializou entre os fiéis a partir do Concílio Vaticano II, quando em 1964, durante a promulgação da Constituição dogmática Lumen Gentium, o Pontífice então reinante, Paulo VI, proclamou Maria SS. como Mãe amorosíssima de todo o Povo de Deus. Este título, nunca assaz repetido e venerado, nos traz constantemente à memória a função maternal que Nossa Senhora exerce sobre todo o Corpo místico de Cristo, não só na qualidade de seu membro mais digno e excelente, mas como verdadeira Mãe da Cabeça e de todos os fiéis que a Ele estão unidos. Com efeito, seria uma monstruosidade, dizia S. Luís M.ª Grignion de Montfort, que aquela que deu à luz à Cabeça não fosse Mãe também dos outros membros. Dizer, pois, que Maria é Mãe da Igreja não é senão afirmar o seu papel singular na ordem da Encarnação, gerando em seu seio o Filho de Deus feito carne, e na economia da Redenção, oferecendo ao Pai o fruto bendito que o Espírito Santo nela formara. Que Maria SS., “que em Jesus nos deu a fonte da graça”, continue a interceder do céu por nós, seus filhos indignos e necessitados, e a socorrer a Igreja, da qual que é Mãe e Rainha, com sua poderosíssima proteção.
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