A Revolução Francesa não só foi uma das páginas mais sangrentas da história, como deu origem a um instrumento novo de execução: a guilhotina.

Sua ideia era infligir uma morte mais imediata, e por isso mesmo mais discreta, sem o inconveniente de gritos, espasmos e agonias prolongadas. Por isso, foi alardeado como um método mais “indolor” (e até mais humano!) de matar…

Agora, a moda que se estendeu pelo mundo — mas que a França acaba de incluir em sua Constituição — é a “filhotina”.

Diferente da guilhotina, esta é destinada a vitimar não mais inimigos políticos ou ideológicos, mas, como o nome mesmo enuncia, os nossos próprios filhos.

As semelhanças, porém, são maiores que as diferenças:

Assim como a guilhotina, também a “filhotina” mata inocentes — no morticínio moderno, antes mesmo que nasçam, antes que possam ver a luz do dia.

Em estágios mais avançados da gestação, também a “filhotina” mata por decapitação. Pois, para sair do seio materno, o corpo do bebezinho humano primeiro precisa ser separado de sua cabeça. Esta é então quebrada, e depois sugada, juntamente com os outros membros estraçalhados de seu corpo. É o método de aborto conhecido como “dilatação e evacuação”.

Como acontece no ventre materno, onde nada se vê nem se ouve, também a “filhotina” é tida como um suplício “suave”. Suas vítimas são pequeninas, então também seus cadáveres são facilmente ocultados e descartados. Muitos sequer a chamam de assassinato, preferindo termos mais brandos como “interrupção da gravidez”... Outros chegam a qualificá-la como “direito humano”! 

E com isso voltamos à França. A “filhotina” como direito constitucional nasce na mesma terra da guilhotina; e, assim como esta, também faz vítimas aos montes. Hoje, porém, não mais aos milhares. Pois as vítimas do aborto são tão numerosas, todos os dias e em todo o mundo, que a filhotina bem merece os nomes de genocídio, extermínio em massa e holocausto silencioso

Sobre a “filhotina”, e sua triste constitucionalização na França, assista depois a esta aula do Padre Paulo Ricardo, transmitida no último dia 19 de março, solenidade de São José:

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