Um belo hino que deveria estar em nossos lábios, nestes dias de conclave, é o Ubi caritas, previsto como canto das oferendas para a Missa de Quinta-feira Santa, “na Ceia do Senhor”.
E por quê?
Porque, se algo refulge na Igreja em dias como estes, é a unidade que lhe é própria.
O Papa morre, e os católicos do mundo inteiro se voltam para Roma, em oração pela alma do Pontífice falecido, em ansiosa expectativa pela eleição do próximo Papa, em piedosa reverência pelos ritos sagrados da nossa fé, tão dignamente celebrados na Cidade Eterna.
Sim, enquanto as denominações protestantes não param de se multiplicar, desde 1517, a verdadeira Igreja de Cristo é una; ou seja, é uma só, e todos os que nela vivem partilham a mesma fé, os mesmos sacramentos, e estão debaixo dos mesmos pastores. Em dias como estes, nós o vemos com ainda mais clareza!
Todavia, quantas vezes corremos o risco de nos esquecer disso!
Quantos de nós, em nossos movimentos e pastorais, em nossos grupelhos e conciliábulos, não adquirimos a mentalidade de “guetos”, fazendo facções dentro da Igreja, colocando nossos gostos ou espiritualidades acima do que nos une em primeiríssimo lugar!
Contra essa tendência, a liturgia da Igreja nos lembra: Congregávit nos in unum Christi amor — literalmente, “o amor de Cristo nos congregou, fez-nos um”; ou, como dizemos na Missa: “o amor de Cristo nos uniu”! O que nos une não é uma opção pastoral, por mais louvável que seja; nem um rito litúrgico, por mais antigo; nem uma posição política, por mais adequada que pareça — é o amor de Cristo!
Então, exatamente por isso, caveámus, diz o hino, “tomemos cuidado”: ne nos mente dividámur — “pela mente não sejamos separados”. Ou seja, pensemos igual! Creiamos as mesmas coisas, busquemos as mesmas coisas, tenhamos o coração no mesmo lugar.
Assim, céssent iúrgia malígna, céssent lítes — “cessem as disputas malignas, cessem os litígios”. Ah, quão necessárias são estas palavras! E vejam que forte: “disputas malignas”. O diabo é realmente aquele que divide; as brigas e dissensões são obra dele, do caluniador, do “pai da mentira” e “homicida desde o princípio” (Jo 8, 44).
Um desejo final, enfim: in medio nostri sit Christus Deus — que “esteja em nosso meio Cristo Deus”. A divisão dê lugar à unidade; o demônio dê lugar a Cristo; as rixas deem lugar à amizade. Na Missa, nós já o declaramos como certo: “Ele está no meio de nós!”
E como saber que Ele realmente está em nosso meio? Qual o sinal característico da presença de Cristo? A resposta está no refrão deste belo hino: Ubi caritas et amor, Deus ibi est — “Onde o amor e a caridade” estão, “Deus aí está”.
Rezemos, pois, pela união de todos os fiéis, em especial dos cardeais, reunidos em conclave na Cidade Eterna. Pelo bem da Igreja, refuljam “o amor e a caridade” em seu retiro — e que seja eleito com sabedoria o próximo sucessor do Apóstolo São Pedro.
Desde já, “bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo”!
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O amor de Cristo nos uniu!
A fé que nos une é maior do que os erros que buscam nos separar!
Salve Maria! E Viva a Santa Igreja Católica Apostólica Romana!
Pesquisem os motivos demoníacos que fizeram Henrique VIII fundar a Igreja Anglicana! Pesquisem no Google um resumo dos ABSURDOS pregados por Lutero! Depois, leiam o Catecismo da Igreja Católica!!!!!