“Em outubro farei o milagre, para que todos acreditem" [1], disse Nossa Senhora aos três pastorinhos de Fátima, em 13 de setembro. O “Milagre do Sol" – como ficou conhecido o evento sobrenatural que se deu na Cova da Iria, um mês depois – transformou o que era uma mera "revelação privada" em um autêntico apelo de Cristo à Sua Igreja [2]. Não só o conteúdo da mensagem de Fátima dizia respeito à Igreja do mundo inteiro (afinal, quem está dispensado de rezar o Rosário ou fazer penitência pela conversão dos pecadores?), como a sua própria comprovação se deu publicamente, de maneira extraordinária: no dia 13 de outubro de 1917, “o sol dançou" diante de mais de 70 mil pessoas, homens e mulheres, pobres e abastados, sábios e ignorantes, crentes e descrentes.
No dizer de um eminente professor de ciências de Coimbra, o que aconteceu naquele dia foi que o sol "girou sobre si mesmo num rodopio louco". "Houve também mudanças de cor na atmosfera" e, por fim, "o sol, girando loucamente, parecia de repente soltar-se do firmamento e, vermelho como o sangue, avançar ameaçadamente sobre a terra como se fosse para nos esmagar com o seu peso enorme e abrasador". O parecer do Dr. José Maria de Almeida Garrett se conclui com uma perplexidade: "Tenho que declarar que nunca, antes ou depois de 13 de Outubro, observei semelhante fenómeno solar ou atmosférico".
Para o povo mais simples, o milagre se resume em bem menos palavras. Simplesmente, "o sol dançou". Mais do que descrever fisicamente o fenômeno, o que interessava à maioria das pessoas era o que não se podia ver, mas que ficara patente por aquela portentosa obra que eles tinham diante dos olhos: Nossa Senhora verdadeiramente apareceu a três humildes pastorinhos em Fátima.
A Lúcia, Jacinta e Francisco, de fato, mais do que ver o físico e pressentir o espiritual, foi dada uma visão bem mais abrangente da realidade: a Virgem,
"Abrindo as mãos, fê-las reflectir no sol. E enquanto que se elevava, continuava o reflexo da Sua própria luz a projectar-se no sol. (...) Desaparecida Nossa Senhora, na imensa distância do firmamento, vimos, ao lado do sol, São José com o Menino e Nossa Senhora vestida de branco, com um manto azul" [3].
Na última aparição da Virgem de Fátima, portanto, brilha aos videntes a imagem da Sagrada Família de Nazaré. Esse fato pode indicar – juntamente com uma recém-revelada carta da Irmã Lúcia ao Cardeal Carlo Caffarra [4] – que, realmente, "o confronto final entre o Senhor e o reino de Satanás será sobre a família e sobre o matrimônio". Quando o caminho ordinário de santificação da humanidade, que é o casamento, se encontra obstruído pela produção desenfreada da pornografia e pela popularização dos "pecados da carne" – os quais constituem, segundo resposta da Virgem à pequena Jacinta, a classe de pecados que mais ofende a Deus [5] –, o resultado só pode ser uma perda incalculável de almas (realidade a que a Mãe de Deus já tinha aludido, quando deu às mesmas crianças a visão do inferno).
Tal cenário desolador já tinha começado a delinear-se em Portugal, com a aprovação da lei do divórcio, em 1910, e a separação entre Estado e Igreja, em 1911. Compreensível, pois, que, soado o alarme, Nossa Senhora descesse do Céu para renovar à humanidade o apelo divino à conversão e à penitência.
Naquele 13 de outubro, em particular, a Virgem Santíssima tinha um pedido em especial, que ficaria gravado no coração dos pastorinhos. "Não ofendam mais a Deus Nosso Senhor, que já está muito ofendido" [6], ela dizia. Antes da agitação que se seguiria ao Milagre do Sol, é esta a mensagem que porta aos homens a toda santa Mãe de Deus: que os homens parem de pecar e ofender a Deus.
A observadores mundanos, tal recado – combinado com a ameaça de um severo castigo – poderia parecer "arcaico" ou mesmo "irrealista" para o homem moderno. – Um "espírito" que vem dos céus para falar de "pecado"? Em que século a autora dessas aparições acha que estamos? – Pois bem, é justamente no século XX que Nossa Senhora aparece, e é a mesma mensagem de dois mil anos atrás que ela carrega consigo: "Fazei tudo o que Ele vos disser" ( Jo 2, 5).
Se, por um lado, os tempos mudaram, o ser humano continua o mesmo e os perigos que rondavam a humanidade na época de Cristo não mudaram. Para ser católico e seguir Jesus, nada tão básico quanto o apelo de Fátima: "Não ofendam mais a Deus Nosso Senhor". Ali, o Milagre do Sol não existia apenas para confirmar a aparição de Maria, mas para realizar um outro milagre, muito maior e mais extraordinário que qualquer outro prodígio [7]: a justificação das almas, a conversão dos pecadores. "Para que todos acreditem" em Jesus e, acreditando, tenham a vida eterna. Para que, de inimigos de Deus e habitantes do inferno, os homens se transformem em amigos de Deus e herdeiros do Céu. Para que se diga, enfim, desta civilização pagã e ateia, o que foi dito dos primeiros convertidos à fé: "Onde abundou o pecado, superabundou a graça" (Rm 5, 20).
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O ataque à estrutura da família perpetrado pelos meios de comunicação, novelas, filmes tem sido incessante, intenso e avassalador. Os valores judaico-cristãos estão sendo estraçalhados. Os pais abriram mão de educarem seus filhos e terceirizaram às escolas e aos meios de comunicação. A decadência moral tem sido rápida, fulminante até. E o pior é que sinto que somos cada vez um grupo menor. A caminhada pela vida e contra o aborto no Rio de Janeiro teve pouquíssima adesão. Foi triste ver um grupo de não mais do que 2000 pessoas naquele espaço imenso de Copacabana.
Realmente é hoje a mãe fala muito alto no corações de vários filhos. Rezem, Rezem, Rezem sem cessar orando Rosário. Esteja onde estiver Rezem mais Rezem muito.
Nas missas que eu fui, nada de rezar por Israel. E nas missas de vocês?
O sofrimento é o megafone de Deus para despertar um mundo de surdos.
C.S. Lewis
"Há benefícios espirituais no sofrimento. Sem dúvida é espada de dois gumes: leva a prece ou à blasfêmia... o sofrimento é capaz de levar a alçar-se contra Deus ou ser como Jó.
Na crise, ou se olha a crise com fé, ou se entra em crise de fé."
Manoel Augusto Santos, 62, sacerdote católico desde 1990, 33 anos de sacerdocio no livro 'a alegria da misericórdia' (dica ao olhar este livro nas mãos de um sacerdote Cristo Rei).
Vivemos em tempos onde a maioria das pessoas buscam apenas os prazeres carnais! E não as virtudes! Pornografia, consumismo desenfreado, bebidas, e drogas, etc...
“O homem já se basta”.
…, o homem não precisa de Deus.
Eis aquilo que o inferno fervilha por adorar. O mundo jás no maligno e a chance não mais será dada. Este mundo está envolto as trevas. Sempre pedimos: “Orai e vigiai”. Mas está sendo em vão. A CÓLERA DE DEUS NÃO É MALDITA. Aqueles que por si só se entendem como amantes intrínsecos do pecado, passarão pela morte eterna. Mas saibam que ainda há um princípio a ser respeitado. O Filho de Deus fará mais bolhas áquele que se entregar em espírito e em verdade. E o mal pode ser controlado.
Meu Deus, estamos caminhando para o fim dos tempos. Olha o que está acontecendo com os judeus! Misericórdia Senhor Jesus!!!
Amém