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Texto do episódio
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Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas
(Lc 9,11b-17)

Naquele tempo, Jesus acolheu as multidões, falava-lhes sobre o Reino de Deus e curava todos os que precisavam.

A tarde vinha chegando. Os doze apóstolos aproximaram-se de Jesus e disseram: “Despede a multidão, para que possa ir aos povoados e campos vizinhos procurar hospedagem e comida, pois estamos num lugar deserto”.

Mas Jesus disse: “Dai-lhes vós mesmos de comer”. Eles responderam: “Só temos cinco pães e dois peixes. A não ser que fôssemos comprar comida para toda essa gente”.

Estavam ali mais ou menos cinco mil homens. Mas Jesus disse aos discípulos: “Mandai o povo sentar-se em grupos de cinquenta”.

Os discípulos assim fizeram, e todos se sentaram. Então Jesus tomou os cinco pães e os dois peixes, elevou os olhos para o céu, abençoou-os, partiu-os e os deu aos discípulos para distribuí-los à multidão. Todos comeram e ficaram satisfeitos. E ainda foram recolhidos doze cestos dos pedaços que sobraram.

No sacramento da santíssima Eucaristia, como ensina a doutrina católica, estão presentes, não em signo, figura ou virtude, mas verdadeira, real e substancialmente o corpo e o sangue, a alma e a divindade de Nosso Senhor Jesus Cristo, portanto o Cristo inteiro (cf. Concílio de Trento, sess. XVIII, cân. 1). Assim o quis a caridade de Nosso Senhor, que por nossa salvação assumiu um corpo como o nosso e, para nos unir a si e a Deus, deixou neste sacramento a verdade de sua presença corporal (cf. Santo Tomás de Aquino, STh III 75, 1c), ainda que só alcançável pelos olhos da fé: “Quem come a minha carne e bebe o meu sangue”, diz no Evangelho de hoje, “permanece em mim e eu nele” (Jo 6,56).

Embora pela comunhão sejamos realmente unidos à divindade, objeto e fim primário da nossa adoração, essa íntima união é mediada pela humanidade — corpo, sangue e alma — de Cristo, de maneira que, ao recebermos na Eucaristia o Filho eterno de Deus, entramos em comunhão também com um ser humano: Cristo, ensina a fé católica e ortodoxa, não é uma pessoa humana, mas divina; no entanto, possui tudo o que tem e compete a um homem íntegro e perfeito, e tudo isso está contido sacramentalmente na hóstia e no vinho consagrados. A comunhão eucarística, por esse motivo, não deve ser vivida como uma vaga e, por assim dizer, “vaporosa” união espiritual com um Deus distante, mas como a relação mais estreita, interior, profunda e amorosa que jamais houve com um ser humano que é, a um tempo, Deus verdadeiro de Deus verdadeiro.

Com efeito, por mais que se amem os esposos, por maior que seja o carinho entre os irmãos, por mais firme que seja uma amizade, nenhum outro homem além de Cristo pode fazer o próprio sangue correr em nossas veias, a própria alma penetrar e iluminar a nossa, o próprio corpo como que se fundir com cada célula do nosso. Sinal da mais perfeita caridade, a Eucaristia é pois a união com Deus feito homem e com um homem que é Deus: nela, recebemos não só a graça mas o autor da graça e o instrumento que no-la comunica; nela, recebendo a Cristo, recebemos também, por concomitância, toda a santíssima Trindade, porque onde está o Filho, aí está o Pai, e onde estão os dois, ali está também o Espírito de amor que os une.

Que a nossa comunhão eucarística, escândalo para os que não creem, seja cada vez mais devota e fervorosa, como um momento de encontro íntimo com aquele que, de tanto nos amar, não quis destituir-nos de sua presença real, mas unir-nos ao seu próprio ser em familiar conjunção de corpo, alma e coração. — Graças e louvores se dêem a todo momento, ao santíssimo e diviníssimo Sacramento!

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