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Texto do episódio
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Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus
(Mt 13, 36-43)

Naquele tempo, Jesus deixou as multidões e foi para casa. Seus discípulos aproximaram-se dele e disseram: “Explica-nos a parábola do joio!” Jesus respondeu: “Aquele que semeia a boa semente é o Filho do Homem. O campo é o mundo. A boa semente são os que pertencem ao Reino. O joio são os que pertencem ao Maligno. O inimigo que semeou o joio é o diabo. A colheita é o fim dos tempos. Os ceifadores são os anjos. Como o joio é recolhido e queimado ao fogo, assim também acontecerá no fim dos tempos: o Filho do Homem enviará os seus anjos e eles retirarão do seu Reino todos os que fazem outros pecar e os que praticam o mal; e depois os lançarão na fornalha de fogo. Ali haverá choro e ranger de dentes. Então os justos brilharão como o sol no Reino de seu Pai. Quem tem ouvidos, ouça”.

O exemplo de conversão de S. Inácio de Loyola, embora tenha ocorrido há já meio milênio, é de grande atualidade, pois serve de remédio para a crise de fé que muitos católicos têm vivido nos dias de hoje. Apesar de cristão batizado, Inácio foi durante muitos anos um espírito mundano, cujas esperanças e interesses estavam todos depositados em feitos nobres e militares. Em maio de 1521, no entanto, um balaço de canhão atinge-lhe a perna durante a batalha de Pamplona, obrigando-o a passar vários meses hospitalizado. Lá, sem poder sair do leito, Inácio começa a ler por passatempo a vida de Cristo e dos santos, e é a partir dessas leituras que Deus o fará enxergar a verdade da fé que por tanto tempo ele negligenciara. Foi o contato com a luz de Cristo, encarnado também na vida dos santos, que o interpelou e moveu a entregar-se inteiramente ao serviço de Deus. Porque a verdade, com efeito, não é nem uma ideologia nem um discurso nem uma argumentação, mas um chamado que o Senhor dirige a todos os homens, de todos os tempos, lugares e culturas, a fim de os converter e salvar pelos frutos de sua cruz. Que S. Inácio de Loyola, com seu exemplo e intercessão, faça-nos ver que a verdade, sempre una e sempre a mesma, não está sujeita aos modismos do tempo nem a caprichos de grupos humanos, pois só há verdade plena naquele que é caminho e vida (cf. Jo 14, 6), sem o qual é impossível ir ao Pai.

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