Hoje, 13 de maio, celebramos a memória de Nossa Senhora de Fátima, porque justamente nesta data, em 1917, ocorreu a primeira aparição da Virgem Santíssima na Cova da Iria, em Fátima, Portugal.
Fátima constitui o ápice de uma série de aparições marianas — Paris (1830), Lourdes (1858) e Fátima (1917) — com as quais Nossa Senhora nos preparava para as grandes tragédias que vivemos nos tempos atuais. Ao aparecer aos três pastorinhos, ela pediu que fizéssemos penitência e rezássemos o Santo Terço pela conversão dos pecadores e em reparação pelos ultrajes cometidos contra o Sagrado Coração de Jesus e o Imaculado Coração de Maria.
Tal súplica ainda é muito atual, principalmente nestes tempos em que experimentamos os flagelos e malefícios do mundo moderno, acerca dos quais a Virgem Santíssima nos havia alertado.
Nos últimos dias, alegramo-nos pelo fato de que, em vários lugares do mundo, as Missas vão sendo retomadas com as devidas precauções. Mas essa alegria pode tornar-se uma terrível tristeza se retomarmos as Missas, mas não retomarmos as confissões com um sincero arrependimento dos nossos pecados. Como poderá haver festa no Céu, com milhares, ou até milhões, de comunhões sacrílegas sendo repetidas em nossas igrejas?
O coração de Nossa Senhora se entristece em ver o seu Filho ofendido. Por isso ela nos pediu que fizéssemos comunhões reparadoras, ou seja, comunhões eucarísticas realizadas por corações que, estando em santa amizade com Deus, houvessem sido divinamente transformados pela graça.
Essa reparação é fundamental nestes dias. Por mais que a pandemia atual pareça um castigo, não estamos ainda no fim dos tempos, mas apenas na fase que o antecede, na qual os homens ofendem a Deus de forma cada vez mais grave. E infelizmente tais ofensas procedem muitas vezes daqueles que, estando dentro da Igreja, deveriam zelar pelas coisas de Deus.
E cada um de nós corre o risco de ser um inimigo de Deus. Por isso, precisamos deixar de lado nossa presunção e humildemente nos interrogar, como os Apóstolos depois de Jesus haver anunciado a traição futura de um deles: “Serei eu, Senhor?” Somente a partir desse sincero exame de consciência conseguiremos contribuir para a purificação da Igreja e o triunfo do Imaculado Coração de Maria.
Não façamos ouvidos moucos aos apelos de nossa Mãe Santíssima por oração, penitência e conversão. Aproveitemos este tempo da misericórdia para emendarmos nossas vidas, pararmos de ofender a Nosso Senhor e repararmos as ofensas cometidas contra o Sagrado Coração de Jesus e o Imaculado Coração de Maria.
Que a Virgem Santíssima interceda por nós nesse caminho de conversão e apresse o triunfo do seu Imaculado Coração dentro de nós e no mundo inteiro.
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