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Tolkien e a Imortalidade

Queda

O mundo de “O Senhor dos Anéis” está marcado pelo pecado, o que supõe, é claro, uma queda original.

A razão disso é que, para J. R. R. Tolkien, não é possível escrever uma boa história, convincente e verossímil, sem levar em conta situação de luta e angústia que todo homem vive não só externamente, mas também, e acima de tudo, dentro de si mesmo.

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Indicam-se abaixo, em forma de tópicos resumidos, os principais pontos abordados nesta terceira aula do curso Tolkien e a Imortalidade.

A Terra Média, como dito na aula anterior, é um mundo marcado pelo pecado, o que supõe, obviamente, uma queda original que, embora não seja narrada por Tolkien, se manifesta em suas consequências, ou seja, em diversas quedas posteriores, ocorridas já num estado de corrupção, decadência e debilidade moral. Tolkien reconhece, na carta 131, que a cosmogonia do mundo em que se desenrola O Senhor dos Anéis, narrada em O Silmarillion, engloba uma queda de anjos, ainda que formalmente distinta da queda angélica própria da fé cristã. Por meio desta como de outras histórias de sua mitologia Tolkien pretende veicular alguma verdade de fundo. Embora Tolkien não a narre, O Silmarillion indica que também os elfos sofreram uma queda original. A sua longevidade reiterada, somada à tristeza de verem que passa o mundo em que estão presos, dá-lhes a tendência a fazerem de tudo um “museu”. A raça humana, cuja origem remonta ao final da primeira era, aparece na obra de Tolkien como pecadora desde o início, embora tampouco a sua queda original seja narrada. A...
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