O breve texto a seguir não é de autoria do Padre Paulo Ricardo; foi escrito pelo Monsenhor Stephen Rossetti, que exerce a função de exorcista na Arquidiocese de Washington, capital dos Estados Unidos. A tradução para a língua portuguesa é de nossa equipe.

À medida que prosseguem as sessões com João, os demônios ficam cada vez mais fracos. Eles estão começando a revelar seus nomes. Alguns demônios um tanto estranhos se apresentam, inclusive Asmodeu, Abadom, Baal e outros. Em minha pesquisa sobre todos os nomes, surpreendo-me com a quantidade de nomes usados em jogos eletrônicos

Muitas vezes, os jogos retratam corretamente os demônios como seres malignos que, no final, são derrotados. Mas, em outros jogos, os jovens às vezes fazem feitiços, assumem nomes ou características de demônios, ou tornam-se aliados deles. 

No passado, era comum que pais cristãos dessem aos filhos o nome de seus santos de devoção. Considerava-se que o santo seria não só um modelo para a criança, mas também padroeiro e intercessor.

Além disso, pensava-se que o “espírito” do santo influenciaria a pessoa que recebesse o seu nome. Por exemplo, se um menino recebesse o nome de Miguel, esperava-se que o Arcanjo fosse seu protetor especial. Ademais, alguém poderia esperar que o poderoso espírito desse defensor da santidade de Deus (Quis ut Deus, “Quem como Deus”) seria uma fonte de forças para a criança.

A autoridade dos pais para dar nome aos filhos é uma responsabilidade sagrada. O ato de nomear algo, conferido por Deus à humanidade, concede um aspecto de autoridade divina (cf. Gn 2, 19). Nomear uma coisa deve equivaler a identificar a verdadeira natureza dela.

Perde-se algo de valor quando uma criança não recebe um nome de santo. De modo semelhante, o que isso revela a respeito dos que tomam o nome de um demônio, usam um demônio como auxílio num jogo eletrônico ou fazem feitiços demoníacos? Alguém poderia responder, dizendo: “É só um jogo”. Mas, considerando o que sei sobre demônios, se eles puderem, usarão isso como porta de entrada.

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