I. — Ó meu bom Anjo da Guarda, ajudai-me a agradecer ao Altíssimo por vos ter destinado à minha guarda. Santo Anjo do Senhor, meu zeloso guardador, se a ti me confiou a piedade divina, sempre me rege, guarda, governa e ilumina. Amém.

II. — Ó príncipe celeste, dignai-vos alcançar-me o perdão de todos os desgostos que dei a vós e a Deus, quando desprezei as vossas ameaças e os vossos conselhos. Santo Anjo do Senhor… 

III. — Ó meu amável protetor, gravai em minha alma um profundo respeito por vós, de modo que eu jamais tenha o atrevimento de fazer qualquer coisa que vos desagrade. Santo Anjo do Senhor… 

IV. — Ó piedoso médico de minha alma, ensinai-me os remédios necessários para curar-me dos meus maus hábitos e de tantas misérias que me oprimem a alma. Santo Anjo do Senhor… 

V. — Ó guia fiel, dai-me força para superar todos os obstáculos que se encontram no caminho da virtude e para sofrer com verdadeira paciência as tribulações desta vida. Santo Anjo do Senhor… 

VI. — Ó meu eficaz intercessor diante de Deus, obtende-me a graça de obedecer prontamente às vossas santas inspirações e de conformar a minha vontade em tudo à santíssima vontade de Deus. Santo Anjo do Senhor… 

VII. — Ó puríssimo espírito todo aceso em chamas de amor a Deus, impetrai-me este fogo divino e, juntamente com ele, uma verdadeira devoção à vossa augusta Rainha e minha boa Mãe, Maria. Santo Anjo do Senhor… 

VIII. — Ó meu invencível protetor, assisti-me para corresponder dignamente ao vosso amor e aos vossos benefícios e para empenhar-me com todas as minhas forças a promover o vosso culto. Santo Anjo do Senhor… 

IX. — Ó bem-aventurado ministro do Altíssimo, obtende-me de sua infinita misericórdia que eu chegue a preencher um dos lugares deixados vazios no Céu pelos anjos rebeldes. Santo Anjo do Senhor

Notas

  • Súplicas extraídas de: Pe. Augusto Ferretti, Os Santos Anjos da Guarda (trad. e adapt. de R. Vellozo). Taubaté: SCJ, 1945, pp. 194-195. O breve texto que acompanha o título, falando de reverência, devoção e confiança nos Santos Anjos, foi adaptado de uma inspiração de S. Bernardo de Claraval, em comentário ao versículo bíblico: Angelis suis mandavit de te, “Aos seus anjos ele mandou” (Sl 90, 11): “Ó admirável dignação, e dileção verdadeiramente de caridade! Pois quem mandou a quem? A que respeito? Que mandou? Que grande reverência não te deve inspirar uma tal ordem, quanta devoção infundir-te, quanta confiança trazer-te! Reverência pela sua presença, devoção pela sua benevolência, e confiança pela guarda que exerce” (In Ps. XC, Sermo 12).

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