O mundo convulso em guerras e cada vez mais louco; a Igreja sendo minada por dentro pela confusão e pela falta de clareza; o Brasil em um acelerado processo de degradação moral e decadência cultural… Eis o cenário em que estamos neste início de 2024.

Mas, aí, justamente no meio desse caos, que tem inquietado até os mais otimistas, Padre Paulo Ricardo resolve fazer um curso de férias chamado “As Navegações Portuguesas”?

“Será que o padre está num mundo paralelo?”

“Será que ele resolveu dar uma de avestruz, enfiando a cabeça no chão para fugir da realidade?”

“Por que falar de algo tão distante de nós historicamente?”

“O que isso tem a ver com as nossas vidas hoje?”

Esses são apenas alguns questionamentos que as pessoas podem levantar acerca da oportunidade e relevância deste curso no momento atual.

Pois bem, de início, já queremos deixar claro que o curso é não apenas oportuno, mas também fundamental para compreendermos os tempos atuais e os desafios que somos chamados a enfrentar. 

É oportuno porque, num contexto de tanta exasperação e conflito, muitas vezes precisamos de algo que nos leve a espairecer e, consequentemente, recompor as forças necessárias para os grandes combates espirituais que necessitamos travar, sejam eles no âmbito intelectual ou mesmo na dimensão sobrenatural. E esse é o objetivo dos nossos cursos de férias: fomentar a busca da verdade em relação a temas menos exigentes academicamente e que proporcionam certo grau de diversão e deleite.

Bastidores das gravações do curso “As Navegações Portuguesas”.

Além disso, o curso é fundamental por quatro motivos:

  1. Dará continuidade aos nossos cursos de História da Igreja (História da Igreja Antiga, História da Igreja MedievalTempláriosInquisição): as navegações portuguesas são um acontecimento importantíssimo para compreender a situação da Igreja no período entre o final da Idade Média e o início da Idade Moderna.
  2. A contribuição das navegações portuguesas para a configuração do mundo como ele é hoje: “globalizado”. Embora os conceitos atuais de “globalização” e de “globalismo” sejam fruto de ideologias contemporâneas, a visão de um mundo integrado globalmente surgiu por iniciativa de Portugal, que, sendo na época o “fim do mundo” — por sua localização geográfica — resolveu atravessar o oceano em busca do desconhecido.
  3. A superação das interpretações históricas distorcidas: entre a crítica marxista — que reduz os acontecimentos históricos a meras relações de poder — e a idealização ufanista — que costuma ignorar os erros cometidos — está “sepultada” uma verdade histórica, que precisa ser tirada do esquecimento e compreendida à luz da mentalidade da época
  4. O conhecimento de nossas raízes para correspondermos a nossa vocação: se nós, brasileiros, continuarmos a acreditar na falácia de que fomos colonizados por uma trupe de gananciosos, que atravessaram o mar apenas em busca de riquezas, jamais nos libertaremos do “complexo de vira-lata” que voluntariamente carregamos nem conseguiremos corresponder à vocação que, enquanto país, somos chamados a desenvolver.

Muito mais que apenas nos desligarmos da balbúrdia que nos cerca, iremos fazer uma verdadeira imersão em nosso passado a fim de compreender, a partir de nossas raízes, como foi que acabamos chegando à situação atual e o que precisamos fazer para sair dela.

Por isso, você não pode perder este curso de férias!

Marque aí na sua agenda: dia 30 de janeiro, às 21 horas, você tem um encontro marcado conosco para estudar As Navegações Portuguesas.

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