CNP
Christo Nihil Præponere"A nada dar mais valor do que a Cristo"
Todos os direitos reservados a padrepauloricardo.org®

Aproveite a maior promoção do ano!

Descontos regressivos:
quanto antes você assinar, maior o desconto. A partir de 45% na assinatura anual.

  • Descontos diminuem com o tempo;
  • Quanto antes você assinar, maior o desconto;
  • 50 cursos à sua disposição;
  • Biblioteca de livros digitais para complementar seus estudos;
  • Acesso a transmissões exclusivas para alunos;
  • Participação no programa Studiositas;
  • Condição especial na compra dos livros da Editora Padre Pio;
Assine agora
  • 40
  • 41
  • 42
  • 43
  • 44
  • 45
Texto do episódio
1059

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas
(Lc 17, 7-10)

Naquele tempo, disse Jesus: “Se algum de vós tem um empregado que trabalha a terra ou cuida dos animais, por acaso vai dizer-lhe, quando ele volta do campo: ‘Vem depressa para a mesa?’ Pelo contrário, não vai dizer ao empregado: ‘Prepara-me o jantar, cinge-te e serve-me, enquanto eu como e bebo; depois disso poderás comer e beber?’ Será que vai agradecer ao empregado, porque fez o que lhe havia mandado? Assim também vós: quando tiverdes feito tudo o que vos mandaram, dizei: ‘Somos servos inúteis; fizemos o que devíamos fazer’”.

Hoje celebramos a Memória de São Josafá, bispo e mártir, e o Evangelho deste dia nos leva a refletir a respeito do servo inútil.

Como podemos interpretar este Evangelho? Em primeiro lugar, precisamos entender o uso inadequado da palavra “empregado”, usada na tradução litúrgica: “Se algum de vós tem um empregado” (Lc 17, 7). Ora, quando escutamos esta palavra, pensamos em alguém que possui carteira assinada, direito a décimo terceiro, férias remuneradas, seguridade social etc. Contudo, no original grego, é utilizada a palavra “doulos”, que quer dizer escravo, uma pessoa que é realmente propriedade de seu senhor. 

Aqui se encontra a profundidade dessa nomenclatura no Evangelho. Jesus é Nosso Senhor, nós somos seus humildes servos de amor, ou seja, escravos livres, porque por vontade própria nos entregamos a Ele e reconhecemos que não pertencemos senão a Deus. Portanto, há uma grande mudança de sentido: se somos “empregados”, podemos nos reunir em sindicato e exigir direitos, inclusive o de protestar contra o patrão; se somos “servos”, Jesus é Nosso Senhor, com direito de vida e de morte sobre nós. 

Nem devemos achar esta realidade radical ou injusta. Deus é um Senhor bondoso e nos ama infinitamente, o que Ele demonstrou principalmente quando, ao invés de nos aniquilar e condenar ao Inferno, fez-se homem e morreu na Cruz, a fim de nos libertar das garras do maligno. Algumas pessoas podem até ficar indignadas e dizer que não desejam ser escravas de ninguém. No entanto, só temos duas opções: ou somos escravos de Satanás, tendo nele um senhor que irá destroçar nossas vidas ainda neste mundo e depois, para sempre, no Inferno; ou somos servos de Cristo, um Senhor infinitamente bondoso que quer o nosso bem.

Uma das grandes dificuldades que as pessoas têm de aceitar Deus em suas vidas está no fato de que elas não querem “pagar o preço” de pertencer a Ele. Todavia, como Santa Águeda dizia: “A suprema liberdade é estar a serviço de Cristo”. Logo, a atitude que devemos tomar em nossas vidas é esta: “Somos servos inúteis; fizemos o que devíamos fazer” (Lc 17, 10).

São Josafá, cuja memória celebramos no dia de hoje, é um exemplo luminoso disso, pois foi um servo que se entregou totalmente a Jesus a ponto de derramar seu sangue, porque sabia que Cristo era seu Senhor tanto na vida como na morte.

Por isso, peçamos a intercessão deste grande santo, para que ele nos mostre o caminho que devemos trilhar para um dia estarmos, como ele, gloriosos no Céu, servidos pelo próprio Cristo e reclinados à mesa do banquete eterno.

O que achou desse conteúdo?

Mais recentes
Mais antigos
Texto do episódio
Comentários dos alunos