Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Marcos
(Mc 6, 53-56)
Naquele tempo, tendo Jesus e seus discípulos acabado de atravessar o mar da Galileia, chegaram a Genesaré e amarraram a barca. Logo que desceram da barca, as pessoas imediatamente reconheceram Jesus.
Percorrendo toda aquela região, levavam os doentes deitados em suas camas para o lugar onde ouviam falar que Jesus estava.
E, nos povoados, cidades e campos onde chegavam, colocavam os doentes nas praças e pediam-lhe para tocar, ao menos, a barra da sua veste. E todos quantos o tocavam ficavam curados.
Todos quantos tocavam a Cristo, diz-nos o Evangelho de hoje, "ficavam curados" ou, conforme o texto original, "eram salvos". Este pequeno detalhe de tradução, ainda que pareça de somenos, oferece-nos na verdade uma preciosa chave de leitura dos milagres e prodígios do Senhor. Como nos recorda o Catecismo, todas as obras de Cristo constituem sinais messiânicos que atestam, com transparência para os que têm boa-vontade, que Ele "é o Messias anunciado" (CIC 547); são, portanto, indícios claros que, além de convidar-nos a crer que nEle reside a plenitude da divindade, nos remetem ao que constitui o núcleo de sua missão, à razão última por que o Pai O enviou ao mundo, isto é, à nossa redenção e salvação. Por isso, ao curar por seu divino poder alguns homens de certas enfermidades corporais, por exemplo, Jesus nos revela ter vindo como um de nós para libertar-nos da pior das escravidões e misérias, a do pecado (cf. CIC 549). Renovando, pois, nossa fé em Cristo, Deus e homem salvador, e implorando o auxílio de São Paulo Miki e seus companheiros mártires, corramos esperançosos em direção ao Senhor, no qual encontraremos o remédio de nossas misérias e o perdão de nossas transgressões.
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