É fato que vivemos numa sociedade em que a mulher dedicada à família, aos filhos e a ser companheira tende a ser desvalorizada. No entanto, se é verdade que a mulher pode tudo, nem por isso ela pode tudo ao mesmo tempo. Não é possível ser uma profissional de ponta e uma mãe muito presente. Quem é mãe pode se tornar uma profissional de ponta, mas dificilmente uma profissional de ponta pode ser uma mãe presente.
Sim, as inseguranças de muitas são compreensíveis, e é inegável o quanto as mulheres têm sido maltratadas pelos homens; mas, quando falamos da mulher como esposa e companheira, nós nos referimos ao ideal correspondente ao projeto de Deus, e não à realidade vivida e sofrida por muitas. Que mulher não guarda marcas profundas de experiências negativas com o pai, com um amigo ou mesmo com o esposo? Por isso, o propósito deste curso não é forçar ninguém a se adequar a um modelo inflexível e, na prática, inalcançável. O que só queremos é apresentar as reflexões de uma santa filósofa, Edith Stein, que têm servido de auxílio a muitas pessoas.
Pois bem, vimos a mulher como mãe. O que Edith Stein nos diz a respeito dela como companheira? Escreve...









