Estamos vendo o pensamento de Santa Teresa Benedita da Cruz a partir de uma conferência publicada no volume XIII de suas Obras Completas. Edith Stein, vale notar, foi muito prolífica em escritos. O volume XIII inteiro é dedicado ao tema da mulher, e a conferência em questão representa só uma parcela dele.
Pois bem, o cérebro da mulher, de acordo com Simon Baron-Cohen e com estudos recentes que o confirmam, é mais empático, quer dizer, mais voltado para o outro. Tanto a Escritura como o dia a dia nos mostram que a mulher é companheira do homem e mãe dos seres humanos. Se conseguimos enxergar isso, conseguimos também realizar a tarefa. Porque, embora Simone de Beauvoir estivesse errada em dizer: “Ninguém nasce mulher”, estava certa em pensar: “Torna-se mulher”. A mulher, com efeito, nasce tal; não obstante, precisa tornar-se uma. Afinal, parte dela é biologia. No entanto, mulher não é só corpo. Ela tem uma alma que precisa ser formada nas virtudes e crescer na graça.
Para uma visão materialista como a de Simone de Beauvoir, o que distingue a mulher é o útero. E a alma? Dizem os Padres da Igreja que, antes de conceber Jesus no ventre, Maria o concebeu na alma....









