Santa Teresa Benedita da Cruz nos apresenta hoje a grandeza própria da mulher. E para entender melhor os aspectos positivos dela, cumpre ter sempre presente que, com o pecado original, existem também desviações negativas. Nem a mulher nem o homem se encontram no equilíbrio originário em que Deus os criou. O que propusemos até agora foi o ideal — a mulher como mãe e como companheira —, o qual ainda estamos longe de alcançar.
Edith Stein nos lembra que, devido ao pecado original, a natureza humana assumiu de certo modo características que não são as criadas por Deus: “Pelo pecado original, toda natureza humana, incluindo portanto a constituição feminina, sofre uma mácula que inibe o desenvolvimento puro, levando a uma deformação característica, se não for contrariada” [1]. Precisamos contrariar as deformações características da mulher. Sem esse esforço, não há virtude.
Vimos, por exemplo, que a mulher, por ser mãe, tem inclinação para o que é o pessoal, ou seja, para o que Edith Stein chama de pessoal-vivente, ao passo que o homem se ocupa mais de coisas. Ora, a importância, em si mesma boa, que a mulher dá às relações pessoais pode, devido ao pecado original,...









