Desde a época da Revolução Francesa, cuja história é como uma só coisa com a difusão da Maçonaria pelo continente europeu, a Igreja tem clara consciência de que a sua luta espiritual hoje, mais do que em outros tempos, se concentra no campo das ideias. São estas, como visto na aula passada, o meio preferido pelo diabo, que não pode penetrar na fortaleza da nossa vontade, para nos inclinar e induzir ao pecado, persuadindo a nossa inteligência de que é bom e desejável o que ele sabe ser mal e perverso.
Ora, o papel que as ideias maçônicas jogam nesta luta, claramente a favor do diabo, se vê sem problema algum se se considera que, desde as suas origens, a Maçonaria se caracteriza como uma religião secular fortemente indiferentista. Atesta-o, entre outros, um dos primeiros documentos da Igreja referentes à seita dos maçons, de cujas sociedades sempre fizeram parte “homens de qualquer religião e seita, satisfeitos com uma afetada aparência de honestidade natural” (Clemente XII, Carta Apostólica “In eminenti apostolatus specula”, de 28 abr. 1738: DH 2511).
Além de seu caráter secretista, um dos crimes mais graves da Maçonaria está na sua doutrina pervertida, que...