Quem conhece a lenta, mas constante derrocada da cultura cristã, que se vem acentuando dos últimos séculos para cá, não pode deixar de ver nas ideologias modernas um dos principais carros-chefes postos em marcha pelo demônio em sua luta contra a Igreja de Cristo. É fato que, além das ideologias, muitos outros fatores como a política, a economia etc. entram em jogo e permitem explicar, em parte, as mudanças profundas por que tem passado a sociedade, que de eminentemente católica há pouco menos de um milênio se tornou, em pouquíssimo tempo, algo quiçá pior do que fora em seu remoto passado pré-cristão.
Não há dúvida, porém, de que a principal batalha que a Igreja vem travando é no campo das ideias, muitas delas inconciliáveis com sua doutrina, “surgidas das trevas para a ruína e a devastação, seja do que é sagrado, seja do que é público” (Pio IX, Encíclica “Qui pluribus”, de 9 nov. 1846: DH 2783). De um lado, o Evangelho de Cristo, com sua mensagem divina, com seus preceitos exigentes, mas sublimes, com seus auxílios sobrenaturais; de outro, os erros de cada tempo, com suas falsas promessas de liberdade, meras continuações da mentira da serpente infernal.
Mas esta...