Na década entre 1959 e 1969, dois pesquisadores, Roger Sperry e Michael Gazzaniga, realizaram experiências, tanto em seres humanos como em ratos, para analisar os dois hemisférios do cérebro, e chegaram a algumas conclusões interessantes. (Ou seja, além da divisão que já estabelecemos entre o andar de baixo; o de cima, vamos agora repartir esses andares em dois lados: o hemisfério direito; o hemisfério esquerdo.)
Olhando para o cérebro, os hemisférios são duas partes aparentemente iguais, espelhadas, e unidas pelo chamado corpus callosum. Roger Sperry encontrou uma pessoa que tinha uma lesão justamente nessa parte que comunica os dois lados, e notou, a partir disso, que os hemisférios tinham, entre si, uma certa independência e uma certa especialização [1].
(Atenção: o que se dirá adiante pode não corresponder a uma verdade universal; inequívoca. De 1969 para cá, os pesquisadores fizeram progressos; viram que as coisas são assim, mas apenas grosso modo. Ou seja, é uma simplificação, mas uma simplificação suficiente para o nível de análise que faremos.)
Quer dizer, não existe somente a parte da emoção animal, o andar de baixo, e a parte mais...





