Qual é o projeto pedagógico integral? Como fazer para formar não apenas um profissional, mas uma pessoa? O que fazer para que nossos filhos e alunos, pelo fato de serem bons católicos, sejam, ao mesmo tempo, pessoas luminosas, alegres e equilibradas? Em outras palavras: como fazer para desmentir os ideólogos que dizem ser o catolicismo uma doença? Porque, infelizmente, há inclusive padres e bispos querendo dissuadir-nos de viver a tradição católica, sob o argumento de que estamos adoecendo, nos recalcando, nos neurotizando — e, às vezes, eles têm razão.
O primeiro passo para responder a essas questões é estabelecer uma antropologia correta. Isso porque muitos católicos, supostamente tradicionais, acham — ou agem como se achassem — que o ser humano é um macaco costurado com um anjo, duas substâncias separadas e conflitantes. De um lado o corpo, do outro a alma [1]. Não é isso. E tampouco somos uma mistura de duas naturezas. A mistura de duas naturezas cria um monstro mitológico: homem com touro é minotauro; cavalo com homem é centauro; bode com homem é fauno. São monstros da fantasia.
E nós não somos monstros; somos um todo. Aristóteles usa a palavra sýnolon...





