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O Segredo do Rosário

O Rosário, uma oração para todos

São Luís Maria Grignion de Montfort abre seu livro "O Segredo do Rosário" dirigindo-se a quatro tipos de leitores. Aos sacerdotes entrega uma rosa branca; aos pecadores, uma vermelha; às almas devotas e adiantadas, uma roseira mística; às crianças e aos pequeninos, um botão de rosa.

Nestes quatro convites em forma de rosa o santo de Montfort nos mostra como a oração do Rosário, longe de ser uma prática insignificante, é um tesouro de valor incalculável para todas as pessoas, de qualquer estado de vida e condição espiritual.

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Apresentada a estrutura geral do livro O Segredo Admirável do Santíssimo Rosário, analisaremos na aula de hoje os convites que, em forma de pequenas rosas, São Luís Maria Grignion de Montfort dirige aos quatro tipos de leitores a que a obra é endereçada.

1.º Uma rosa branca. — O primeiro convite, representado por uma rosa branca, é dirigido aos sacerdotes. A razão disto é que, na época em que O Segredo foi escrito, a oração do Rosário contava com a pouca estima de parte expressiva dos padres e diretores de almas, quer por tratar-se de uma devoção simples, difundida sobretudo entre os iletrados, quer pela influência do jansenismo na França de então. Era opinião corrente que o Rosário poderia ser substituído sem prejuízo algum por outras formas de oração, consideradas mais "cultas" e adequadas, como a Liturgia das Horas, por exemplo. Opondo-se à ignorância e ao orgulho dos que assim pensavam, São Luís Maria quer fazer ver aos seus companheiros de sacerdócio que, longe de ser insignificante, o Rosário é um tesouro inestimável, inspirado por Deus e querido pela própria Mãe do Senhor. Prova disso são não apenas as inúmeras aparições em que a Santíssima Virgem nos...

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