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O Senhor dos Anéis

Origem e simbolismo do Anel

Você já parou para pensar como o Anel de Sauron, tão poderoso e sedutor, pode representar coisas tão diferentes como, por exemplo, a tentação, o pecado e até mesmo a cruz de Jesus Cristo?

Nesta aula sobre O Senhor dos Anéis, Padre Paulo Ricardo nos conduz por uma leitura teológica dessa peça central na obra-prima de J. R. R. Tolkien.

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Depois de explicar brevemente a origem dos anéis, narrada em obras como O Silmarillion, Padre Paulo Ricardo apresenta em seguida algumas leituras teológicas que se podem fazer do Um Anel, compendiadas abaixo em forma de tópicos. Só é preciso ter em vista, antes de mais nada, que o Um Anel, de acordo com o próprio Tolkien, não é uma alegoria nem possui uma interpretação única e fechada, de maneira que podemos aplicá-lo, como chave interpretativa, a realidades distintas.

O Um Anel, de um ponto de vista teológico, apresenta uma série de características que o assemelham quer à tentação, quer ao pecado: assim como a tentação induz, de um lado, e o pecado subjuga, de outro, assim também o Um Anel, como que por vontade própria, seduz e escraviza aquele que deseja possuí-lo. O Um Anel, antes de ser posto no dedo, desempenha o papel da tentação; quando está no dedo, exerce a função de pecado. A invisibilidade conferida pelo Anel aponta para um dos efeitos do que em teologia moral se denomina pecado mortal: ficar “invisível” às realidades do bem, criadas por Deus, mas suscetível — isto é, “visível” — ao poder do mal, representado por Sauron. Essa invisibilidade refere-se também à...
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