Este breve texto não é de autoria do Padre Paulo Ricardo; foi escrito pelo Monsenhor Stephen Rossetti, que exerce a função de exorcista na Arquidiocese de Washington, capital dos Estados Unidos. A tradução para língua portuguesa é de nossa equipe.
O Padre Davi nos procurou após sofrer durante anos dificuldades em celebrar a Missa. Tudo começou ao pé do altar, no momento de dizer as palavras da consagração. Ele experimentou o que parecia um ataque de pânico. Outro sacerdote teve de terminar a Missa, pois não lhe foi possível continuar. Desde então, presidir à Eucaristia se tornou um esforço e um fardo excessivos, “cujas origens”, acrescenta ele, “eram até agora um completo mistério”.
Rezando por ele, ficou claro para nós que se tratava de uma obsessão demoníaca. Fizemos as orações de libertação do exorcismo menor, e ele sentiu algo se levantar; experimentou uma nova sensação de liberdade. Finda a oração, ele disse: “Eu me sinto ótimo!” Desde então, ele tem se sentido enormemente aliviado do antigo peso, sem falar do “renovado entusiasmo” por seu ministério sacerdotal e pela Eucaristia.
Os sacerdotes e a santa Eucaristia sempre são os alvos preferidos de Satanás. Ele tem um ódio especial aos que se configuram totalmente a Jesus, instrumentos do santo sacrifício. É difícil imaginar um ataque mais concentrado ao sacerdócio e à Igreja do que o que estamos vivenciando hoje [i]. Em 2020, por exemplo, a Conferência Episcopal dos Estados Unidos reportou 95 ataques, sem precedentes, a igrejas no país.
O bom Pe. Davi compartilhou comigo mais tarde uma história comovente. Um leigo, amigo piedoso, lhe disse como era importante haver padres e que rezava por ele e por todos os sacerdotes diariamente. E acrescentou: “Na Sexta-feira Santa, o tabernáculo está aberto, mas vazio. O Cristo eucarístico se foi. Assim será, se não houver mais sacerdotes”.
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