Estamos na reta final do Ano Litúrgico e as leituras deste domingo nos fazem voltar nossos olhos para a “perseguição dos justos”. O evangelista põe na boca de Jesus profecias sobre o fim dos tempos; diz que “não ficará pedra sobre pedra”, que “um povo se levantará contra outro povo, um país atacará outro país”. E dito isso, prossegue: “Antes, porém, que estas coisas aconteçam, sereis presos e perseguidos; sereis entregues às sinagogas e postos na prisão”.
A perseguição da Igreja é a marca registrada de sua fidelidade ao ensinamento de Cristo. Deus bem poderia fazer cessar os ataques a ela. Mas não o faz. Com essa atitude, o Senhor indica o caminho da cruz para seus filhos. É através do sofrimento, no qual também se encontra o mistério do amor, que se manifesta a virtude do justo. Por isso, o caminho para o reino dos céus é o caminho do calvário. Não há outro!
Com efeito, no vendaval da perseguição - diz São Josemaria Escrivá -, apenas caem os ramos secos… E esses, bom é que caiam”. Podemos amar de volta. O discípulo sabe em quem pôs a sua confiança: em Cristo Jesus.
“Bem-aventurados os que sofrem perseguição por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus”. (Cf. Mt 5, 10)
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