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Texto do episódio
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Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Marcos
(Mc 4, 26-34)

Naquele tempo, Jesus disse à multidão: “O Reino de Deus é como quando alguém espalha a semente na terra. Ele vai dormir e acorda, noite e dia, e a semente vai germinando e crescendo, mas ele não sabe como isso acontece. A terra, por si mesma, produz o fruto: primeiro aparecem as folhas, depois vem a espiga e, por fim, os grãos que enchem a espiga. Quando as espigas estão maduras, o homem mete logo a foice, porque o tempo da colheita chegou”. E Jesus continuou: “Com que mais poderemos comparar o Reino de Deus? Que parábola usaremos para representá-lo? O Reino de Deus é como um grão de mostarda que, ao ser semeado na terra, é a menor de todas as sementes da terra. Quando é semeado, cresce e se torna maior do que todas as hortaliças, e estende ramos tão grandes, que os pássaros do céu podem abrigar-se à sua sombra”. Jesus anunciava a Palavra usando muitas parábolas como estas, conforme eles podiam compreender. E só lhes falava por meio de parábolas, mas, quando estava sozinho com os discípulos, explicava tudo.

Padroeiro dos jovens, São João Bosco dedicou-se a eles de forma singular e extraordinária ao longo de sua vida. Aos nove anos de idade, ele teve um sonho no qual meninos blasfemavam contra Deus e ofendiam-no. Então, no sonho, o pequeno Joãozinho reagiu com socos e pontapés a fim de que eles parassem com aquilo. Porém, Nossa Senhora apareceu a ele dizendo para não proceder daquele modo, mas para convertê-los de outra maneira: “Fala-lhes da beleza da virtude e da fealdade do pecado”. E foi assim que Dom Bosco educou seus filhos espirituais. Com seu amor amorevolleza, que aprendeu da Virgem Maria, ele conquistou o coração dos jovens. Embora fosse colérico, São João Bosco conseguiu controlar seu ímpeto irascível, a fim de, com a ternura de um pai, atrair os seus filhos para a beleza da virtude. Com uma imensa sabedoria no trato com os jovens, Dom Bosco preparava-os, em última análise, para que compreendessem como deveria ser a relação com Deus. Nesse sentido, quando ele se ausentava de casa, por exemplo, deixava em um lugar visível o seu barrete, a fim de que os meninos, ao vê-lo, lembrassem de seu pai espiritual e não fizessem nada que fosse entristecê-lo. Desse modo, ele os ensinava a olhar para o sacerdote da mesma forma que devemos olhar para Deus, compreendendo a sua presença constante e evitando causar tristezas ao seu coração. Assim, ao pregar a observância dos mandamentos, Dom Bosco conseguiu incitar também o chamado universal à santidade; pois Deus não nos quer apenas sendo “bonzinhos”, Ele nos chama a ser santos, doando generosamente a nossa vida a Ele, como fez o próprio São João Bosco. Que ele interceda por nós nessa busca pela santidade.

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