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Memória do Santo Anjo da Guarda do Brasil

Hoje, dia em que a Igreja proclama o Evangelho da pesca milagrosa e os brasileiros comemoram a festa da Independência, celebramos também o Santo Anjo da Guarda do Brasil, a quem foi confiado o cuidado espiritual de nossa pátria.

Texto do episódio
01

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas
(Lc
5, 1-11)

Naquele tempo, Jesus estava na margem do lago de Genesaré, e a multidão apertava-se a seu redor para ouvir a palavra de Deus. Jesus viu duas barcas paradas na margem do lago. Os pescadores haviam desembarcado e lavavam as redes. Subindo numa das barcas, que era de Simão, pediu que se afastasse um pouco da margem. Depois sentou-se e, da barca, ensinava as multidões.

Quando acabou de falar, disse a Simão: "Avança para águas mais profundas, e lançai vossas redes para a pesca". Simão respondeu: "Mestre, nós trabalhamos a noite inteira e nada pescamos. Mas, em atenção à tua palavra, vou lançar as redes". Assim fizeram, e apanharam tamanha quantidade de peixes que as redes se rompiam. Então fizeram sinal aos companheiros da outra barca, para que viessem ajudá-los. Eles vieram, e encheram as duas barcas, a ponto de quase afundarem.

Ao ver aquilo, Simão Pedro atirou-se aos pés de Jesus, dizendo: "Senhor, afasta-te de mim, porque sou um pecador!" É que o espanto se apoderara de Simão e de todos os seus companheiros, por causa da pesca que acabavam de fazer. Tiago e João, filhos de Zebedeu, que eram sócios de Simão, também ficaram espantados. Jesus, porém, disse a Simão: "Não tenhas medo! De hoje em diante tu serás pescador de homens". Então levaram as barcas para a margem, deixaram tudo e seguiram a Jesus.

Hoje, dia em que a Igreja proclama o Evangelho da pesca milagrosa e os brasileiros comemoram a festa da Independência, celebramos também o Santo Anjo da Guarda do Brasil, a quem foi confiado o cuidado espiritual de nossa pátria. Vale a pena lembrar, antes de tudo, que a piedosa convicção de que cada nação, à semelhança de cada fiel, possui o seu próprio anjo custódio encontra respaldo não só em antigas tradições eclesiásticas, mas ainda nas próprias SS. Escrituras, que nos afirmam em inúmeras passagens (cf. Dn , por exemplo, 12, 1) que o povo eleito estava sob a constante proteção de um anjo do Senhor. Ora, celebrar o Anjo do Brasil não é mais do que agradecer a Deus o cuidado providencial que Ele nos dispensa, como nação e povo católico, a fim de cumprirmos todos a vocação a que fomos chamados. Vocação, em primeiro lugar, a sermos dignos filhos do Altíssimo, conscientes de que o Pai tem a cada um de nós bem presente a seus olhos, como se fôssemos — pois o somos de fato — únicos e insubstituíveis. É por essa razão, aliás, que Ele nos confia individualmente à guarda de um de seus anjos, encarregado de prestar-nos os auxílios necessários para chegarmos ao Céu. Vocação, em segundo lugar, a sermos santos e irrepreensíveis já nesta vida, a fim de darmos um dia à Santíssima Trindade toda a glória de que formos capazes, conforme a medida de nossa predestinação em Cristo Jesus (cf. Ef 4, 7.13; Rm 12, 3; 1Cor 12, 11). Rogando hoje à Nossa Senhora da Conceição Aparecida e ao Santo Anjo da Guarda do Brasil, peçamos-lhe que a nossa querida nação, que nos nutriu e formou, reencontre o caminho que o Senhor lhe tem traçado e se torne efetivamente um país de fé, de obediência à Igreja, uma Terra de Santa Cruz.

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