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Texto do episódio
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Estamos no Sábado Santo, um dia alitúrgico, por isso não há um Evangelho a ser proclamado hoje. Nem há celebrações, a não ser a da Vigília Pascal, mas então já estaremos em outro dia litúrgico, o Domingo da Ressurreição.

 Isso não quer dizer que não haja um mistério a ser meditado. O mistério a ser meditado no Sábado Santo, no silêncio do sepulcro de Cristo, é o mistério da fé. No Sábado Santo, temos a redução da Igreja a uma pessoa, a Virgem Maria. No momento em que a pedra rolou sobre o sepulcro, a fé desapareceu da face da terra, e sobreviveu num único coração, o Coração da Virgem Santíssima.

Meditar esse mistério é também inserir a presença da Virgem Santíssima em todo o mistério pascal, que estamos celebrando. Os Apóstolos e as mulheres sucumbiram na fé. Prova disso é exatamente que correram para o sepulcro na manhã de domingo.

Ora, não é curioso que a Virgem Maria, que esteve aos pés da Cruz até o último suspiro de seu Filho, que o sepultou, que lhe entregou o cadáver ao sepulcro, não estivesse lá na manhã de Páscoa? As mulheres, com os seus perfumes, foram para o embalsamamento, a fim de terminar a sepultura de Jesus; mas Maria, Mãe Santíssima, não foi…

Não é curioso que ela não tenha desejado ver o seu Filho ressuscitado naquele momento? No domingo de manhã, as mulheres foram buscar Jesus morto porque morta estava a fé delas. Jesus havia predito que Ele iria ressuscitar.

No entanto, elas buscavam entre os mortos aquele que estava vivo. Ele o havia dito aos Apóstolos, e no entanto João Evangelista, que esteve aos pés da Cruz junto com Maria, correu para o sepulcro na manhã de Páscoa e, finalmente, quando viu o sepulcro vazio, acreditou.

No Sábado Santo, o grande mistério é o mistério da Virgem Santíssima, que crê. Ela sabe que o seu Filho ressuscitará. Ela sabe perfeitamente que aquilo que Ele prometeu irá acontecer. Ela não vacila na fé.

Peçamos a Deus nosso Senhor que nós recebamos um pouco da fé da Virgem Maria. Ela está no Céu vendo Deus face a face. Não precisa mais da fé que tinha, mas nós precisamos. Que recebamos um pouco de sua fé aqui na terra.

Nossa Senhora é chamada Corredentora exatamente porque, no Calvário, ela ofereceu um sacrifício junto com o sacrifício do seu Filho, um sacrifício que só ela podia oferecer. Nem mesmo Jesus podia fazê-lo. Qual era o sacrifício que só Maria podia oferecer no Calvário? O sacrifício da fé.

Sim, a maior fé, a mais resplandecente e mais extraordinária que já houve no coração de uma criatura, foi a do Coração de Maria. De Jesus, sendo o próprio Deus que se fez homem, não podemos dizer que tivesse fé; mas da Virgem Santíssima sim. Enquanto Jesus oferece o seu grande sacrifício, Maria também, unida a Ele, oferece o sacrifício da fé.

Ofereçamos também nós o sacrifício da fé junto com ela neste Sábado Santo, enquanto aguardamos a Ressurreição daquele que abrirá as portas da vida eterna para todos nós.

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