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O triunfo do Imaculado Coração de Maria em nós

A mensagem da Santíssima Virgem em Tuy deve excitar em nossas almas o desejo de nos sacrificarmos e rezarmos sempre mais para que o Imaculado Coração de Maria triunfe, antes de tudo, em nossos próprios corações, a fim de poder triunfar em todos os outros lugares.

Texto do episódio
11

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus
(Mt 5, 20-26)

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: “Se a vossa justiça não for maior que a justiça dos mestres da Lei e dos fariseus, vós não entrareis no Reino dos Céus. Vós ouvistes o que foi dito aos antigos: ‘Não matarás! Quem matar será condenado pelo tribunal’. Eu, porém, vos digo: todo aquele que se encoleriza com seu irmão será réu em juízo; quem disser ao seu irmão: ‘patife!’ será condenado pelo tribunal; quem chamar o irmão de ‘tolo’ será condenado ao fogo do inferno.

Portanto, quando tu estiveres levando a tua oferta para o altar, e ali te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti, deixa a tua oferta ali diante do altar, e vai primeiro reconciliar-te com o teu irmão. Só então vai apresentar a tua oferta. Procura reconciliar-te com teu adversário, enquanto caminha contigo para o tribunal. Senão o adversário te entregará ao juiz, o juiz te entregará ao oficial de justiça, e tu serás jogado na prisão. Em verdade eu te digo: dali não sairás, enquanto não pagares o último centavo”.

Celebrando hoje a memória de S. Antônio de Lisboa, não é demais recordar outras duas importante datas que coincidem neste dia, ambas referentes a Nossa Senhora: a primeira é a segunda das aparições da Virgem de Fátima, ocorrida aos 13 de junho de 1917; a outra é o aniversário de 90 anos da visão que a Irmã Lúcia teve da mesma Virgem, não já em Fátima, mas na cidade de Tuy, durante o seu noviciado na Espanha, justamente no dia em que a Igreja celebrava a memória de S. Antônio. Naquela ocasião, relata a Irmã Lúcia ter visto sobre o altar a figura de Cristo crucificado; um pouco abaixo, “suspenso no ar, via-se um cálice e uma hóstia grande, sobre a qual caíam algumas gotas de sangue que corriam pelas faces do crucificado e de uma ferida do peito. Escorregando pela hóstia, essas gotas caíam dentro do cálice”. Além disso — continua Lúcia —, “sob o braço direito da cruz estava Nossa Senhora: era Nossa Senhora de Fátima, com o seu Imaculado Coração na mão esquerda, sem espadas ou rosas, mas com uma coroa de espinhos e chamas”, à semelhança do S. Coração de Jesus, como que a indicar que, pela fidelidade às promessas do Batismo, o coração do fiel seriamente empenhado em viver a fé se configura ao de Cristo. Em Tuy, ademais, Maria pediu a consagração da Rússia ao seu Imaculado Coração. Infelizmente, é verdade, não quiseram ouvir-lhe o apelo. Como resultado, a Rússia espalhou por todo o mundo os seus erros, na forma do materialismo hoje imperante, que leva ao desprezo da vida, odiada logo em suas fases iniciais, e à família, vista como instituição ou vazia de conteúdo ou maleável segundo o gosto de cada um. Como remédio, temos os fiéis duas grandes armas: o sacrifício e a oração (o Santo Terço, a devoção dos primeiros sábados etc.), por meio das quais poderemos exorcizar esses erros, não só do mundo, mas de nossos próprios corações, onde a Virgem há-de triunfar primeiro para só então triunfar exteriormente no mundo. É tarde, sim, para impedirmos que a Rússia espalhe os seus erros; mas não é tarde, se quisermos, para que em nós triunfe o Coração Imaculado de Maria: sacrifiquemo-nos e rezemos sem cansaço por essa intenção.

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