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Christo Nihil Præponere"A nada dar mais valor do que a Cristo"
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Texto do episódio
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Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus
(Mt 5,38-42)

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: “Ouvistes o que foi dito: ‘Olho por olho e dente por dente!’ Eu, porém, vos digo: Não enfrenteis quem é malvado! Pelo contrário, se alguém te dá um tapa na face direita, oferece-lhe também a esquerda! Se alguém quiser abrir um processo para tomar a tua túnica, dá-lhe também o manto! Se alguém te forçar a andar um quilômetro, caminha dois com ele! Dá a quem te pedir e não vires as costas a quem te pede emprestado”.

Hoje, celebramos a memória litúrgica de Santo Antônio de Lisboa, por seu lugar de nascimento (no ano de 1191); de Pádua, por seu lugar de falecimento (em 1231); e do céu, por seu lugar de eterno descanso e glória. Antônio, cuja língua permanece incorrupta até hoje, foi um estrênuo pregador do Evangelho.

De fato, os seus conhecimentos das Sagradas Escrituras eram tão profundos e encontravam-se tão arraigados em seu coração que ele chegou a memorizar a Bíblia inteira, razão por que era conhecido popularmente como “Arca da Aliança”. Mas, apesar de seus grandes e notórios talentos, Santo Antônio sempre exerceu o ministério da pregação com humildade, com aquele coração simples e desprendido que é a marca característica da Ordem dos Frades Menores, à qual se transferiu após ser ordenado padre entre os Cônegos Regulares de Santo Agostinho.

Seus sermões, repletos de doutrina e unção espiritual, eram o resultado de um espírito não só aplicado e estudioso, mas sobretudo humilde e discreto, sempre consciente de que só pode ser eficaz a pregação por palavras se o pregador der antes o exemplo de sua vida, de sua própria conversão interior.

Roguemos, pois, a Santo Antônio de Lisboa e peçamos-lhe que, por sua intercessão junto de Deus, alcance aos que foram investidos do dever de anunciar o Evangelho a graça de pregarem, não só de boca, mas também com as boas obras de uma vida limpa, casta e penitente. — Santo Antônio de Lisboa, rogai por nós!

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