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Texto do episódio
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Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas
(Lc 6, 39-42)

Naquele tempo, Jesus contou uma parábola aos discípulos: “Pode um cego guiar outro cego? Não cairão os dois num buraco? Um discípulo não é maior do que o mestre; todo discípulo bem formado será como o mestre. Por que vês tu o cisco no olho do teu irmão, e não percebes a trave que há no teu próprio olho? Como podes dizer a teu irmão: Irmão, deixa-me tirar o cisco do teu olho, quando tu não vês a trave no teu próprio olho? Hipócrita! Tira primeiro a trave do teu olho, e então poderás enxergar bem para tirar o cisco do olho do teu irmão”.

Celebramos hoje, com muita alegria, a memória de São João Crisóstomo, Patriarca de Constantinopla que pregou o Evangelho mesmo quando este era politicamente incorreto. 

A história deste santo exalta a grandeza dos pastores de almas que são capazes de ter uma grande caridade pelas pessoas que os odeiam, querendo salvá-las e mudar os seus corações. São João Crisóstomo era muito feliz em seu ministério como sacerdote em Antioquia. Contudo, o Imperador ouviu sua fama de pregador e quis fazê-lo Patriarca, praticamente o obrigando a ser bispo. 

Quando São João chega a Constantinopla para ser bispo de uma corte, ele começa a pregar para aquelas almas pecadoras, pedindo a reforma dos costumes. No entanto, com a Palavra de Deus e a sua vida monástica austera, João Crisóstomo era um incômodo enorme, porque, embora a corte de Constantinopla fosse oficialmente cristã, ela era profundamente mundana. Assim, quando este santo exortava a corte a ajudar os pobres, a viver o desapego dos bens e das criaturas e a compreender que estamos aqui para buscar a salvação, ele causava um grande desconforto entre os nobres. 

Também nós estamos acostumados um pouco a pensar dessa forma: “Eu vou à Missa no domingo, cumpro minhas obrigações e sou um bom cristão. Então, não me venham incomodar, pedindo mudança de vida!”. Entretanto, João Crisóstomo sabia que apenas isso não bastava. Não podemos ser “cristãos de salário mínimo”, pois temos um Deus que é puro amor e quer que combatamos o nosso egoísmo. 

Vencendo os grandes inimigos de nossa alma, que são o diabo, o mundo (a mentalidade mundana) e a carne (as tendências desordenadas), São João Crisóstomo, o “Boca de Ouro”, tentou converter aquela corte. Esta, no entanto, incomodada com o pregador, conseguiu condená-lo. Assim, ele foi tirado de sua cátedra e, como não tiveram coragem de matá-lo, levaram-no numa longa peregrinação por lugares desertos e, de tantos sofrimentos, este santo homem faleceu. 

Nós celebramos a Memória de São João Crisóstomo com uma estola branca, mas deveria ser vermelha, porque ele morreu como um mártir, padecendo na mão daqueles que se diziam cristãos; um bispo martirizado pelos seus próprios paroquianos. “Tendo amado os seus, amou-os até o fim”.

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