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Texto do episódio
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Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas
(Lc 12, 13-21)

Naquele tempo, alguém, do meio da multidão, disse a Jesus: “Mestre, dize ao meu irmão que reparta a herança comigo”.

Jesus respondeu: “Homem, quem me encarregou de julgar ou de dividir vossos bens?” E disse-lhes: “Atenção! Tomai cuidado contra todo tipo de ganância, porque, mesmo que alguém tenha muitas coisas, a vida de um homem não consiste na abundância de bens”.

E contou-lhes uma parábola: “A terra de um homem rico deu uma grande colheita. Ele pensava consigo mesmo: ‘Que vou fazer? Não tenho onde guardar minha colheita’. Então resolveu: ‘Já sei o que fazer! Vou derrubar meus celeiros e construir maiores; neles vou guardar todo o meu trigo, junto com os meus bens. Então poderei dizer a mim mesmo: Meu caro, tu tens uma boa reserva para muitos anos. Descansa, come, bebe, aproveita!’ Mas Deus lhe disse: ‘Louco! Ainda nesta noite, pedirão de volta a tua vida. E para quem ficará o que tu acumulaste?’ Assim acontece com quem ajunta tesouros para si mesmo, mas não é rico diante de Deus”.

No Evangelho de hoje, ensina-nos Jesus que não devemos apegar-nos aos bens mundanos, e para ilustrar este ensinamento conta a parábola do rico insensato, morto de repente, sem nenhuma riqueza de espírito, depois de ter-se empenhando por toda a vida em acumular os bens do mundo. Em contraste com a insensatez do rico do Evangelho, temos hoje o exemplo do beato Carlos I de Áustria, último chefe do Império Austro-Húngaro, que por Providência divina teve de viver um profundo desapego das “realezas” da terra. O trono da Áustria, com efeito, deveria ser herdado por seu tio, o arquiduque Francisco Fernando, que em 1914 foi assassinado em Sarajevo, capital da Bósnia, o que deu origem aos conflitos que acabaram motivando a I Guerra Mundial. Assim, com a progressiva polarização das nações europeias, o assassinato de uma única pessoa tornou-se o estopim de uma das páginas mais sangrentas da história. Foi neste cenário de guerra e carnificina que Carlos I, apesar de não ser o herdeiro original, foi elevado ao trono austríaco. O novo imperador, porém, saiu da guerra derrotado e, após algumas tentativas fracassadas de restaurar a monarquia húngara, foi definitivamente exilado à Ilha da Madeira, onde passou os últimos dias, sem coroa, sem bens, sem esperança de tornar um dia à sua terra e à sua família. E no entanto, embora tenha perdido tudo, Carlos mostrou sempre um total desprendimento de glórias mundanas, fruto de sua entrega sem reservas à Providência divina, à qual não deixou de entoar, desterrado e prestes a morrer, suas mais sentidas ações de graças. Despojado e degredado, Carlos não pensou em si, não pensou no que perdera, porque só lhe importava o único que vale a pena ganhar: a glória do céu, a verdadeira realeza que Deus tem preparada àqueles que, a exemplo deste beato, sabem do valor único, inestimável, que é amar e ser amado de Jesus Cristo e filho de sua Santa Igreja, Católica Apostólica Romana.

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