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Texto do episódio
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Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus
(Mt 19, 13-15)

Naquele tempo, levaram crianças a Jesus, para que impusesse as mãos sobre elas e fizesse uma oração. Os discípulos, porém, as repreendiam. Então Jesus disse: “Deixai as crianças e não as proibais de vir a mim, porque delas é o Reino dos Céus”. E depois de impor as mãos sobre elas, Jesus partiu dali.

Todos os sábados, a Igreja recorda a memória da Santa Mãe de Deus, Nossa Senhora. O sábado é da Virgem Maria, pois ela é a luz, a “Estrela d’Alva”, que anuncia a chegada de um astro mais luminoso: Jesus. 

No Evangelho de hoje, Cristo diz: “Deixai vir a mim as criancinhas” (cf. Mt 19, 14). Com essa fala, Nosso Senhor quis dizer que precisamos ter um coração dócil, como de criança, para nos aproximarmos de Cristo e da Virgem Maria. É importante entendermos que Deus deseja que sejamos família com Ele no Céu. No entanto, desde que o pecado original nos feriu, essa união já foi abalada. 

A relação familiar que Deus tinha com Adão e Eva no Paraíso começou a virar discórdia quando a Serpente, no Paraíso terrestre, tentou nossos primeiros pais. Ela, fazendo com que o casal tivessem medo de Deus, o Pai bondoso, transformou o coração de criança de ambos em um outro coração, agora astuto, matreiro e desconfiado. Então eles, em vez de acreditarem no que Deus revelou: “Se comerdes desse fruto morrereis” (cf. Gn 2, 17), preferiram aceitar as artimanhas da Serpente, tratando Deus como seu inimigo. Por isso, ao ouvirem os passos de Nosso Senhor se aproximando deles, Adão e Eva se esconderam. 

Quando, então, Deus perguntou quem era o responsável por toda aquela situação terrível, Adão rapidamente acusou Eva, dizendo: “Foi a mulher que Tu me destes”. Ele, que deveria amar e confiar em sua esposa e em Deus, despreza ambos com sua acusação. Já Eva joga a culpa na Serpente, dizendo que esta a enganou. De certa forma, essa história acaba abrindo os nossos olhos e convida-nos a retornarmos para Deus, fazendo com que tenhamos vontade de transformar o nosso coração ressentido em um coração amoroso, como de uma criança, que não tem medo de Cristo. 

Deus disse que uma Mulher esmagaria a cabeça da Serpente com a sua descendência. Essa pessoa é Maria, a qual trouxe ao mundo nosso sublime Salvador, Jesus Cristo. Portanto, entreguemo-nos hoje nos braços de Nossa Senhora; da Mãe que nos ensinará novamente a termos o coração de crianças.

Jesus diz no Evangelho de hoje: “Deixai vir a mim as criancinhas”. Essas crianças, que Cristo quer que cheguem até Ele, somos nós, para termos Deus como Pai e a Virgem Maria como Mãe com um coração confiante e amoroso, curado da ferida deixada pela Serpente.

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RC
Robson Cola
19 Ago 2024

O termo "criancinha" significa se comportar com obediência ao Pai? 

Responder
FD
Felipe Daltro
17 Ago 2024

Sábado XIX do Tempo Comum

Evangelho ( Mt 19,13-15): Naquele momento, levaram crianças a

Jesus, para que impusesse as mãos sobre elas e fizesse uma oração.

Os discípulos, porém, as repreenderam. Jesus disse: «Deixai as

crianças, e não as impeçais de virem a mim; porque a pessoas assim

é que pertence o Reino dos Céus». E depois de impor as mãos sobre

elas, ele partiu dali.

«Levaram crianças a Jesus, para que impusesse as mãos sobre elas e fizesse uma

oração. Os discípulos, porém, as repreenderam»

Rev. D. Antoni CAROL i Hostench

(Sant Cugat del Vallès, Barcelona, Espanha)

Hoje podemos contemplar uma cena que, infelizmente, é demasiado atual: «Levaram

crianças a Jesus, para que impusesse as mãos sobre elas e fizesse uma oração. Os

discípulos, porém, as repreenderam» (Mt 19,13). Jesus ama especialmente as

crianças; nós, com os pobres raciocínios típicos de “gente crescida”, impedimo-los

de se aproximarem de Jesus e do Pai: —Quando forem crescidos, se o desejarem,

logo escolherão…! Isto é um grande erro.

Os pobres, quer dizer, os mais carentes, os mais necessitados, são objeto de

particular predileção por parte do Senhor. E as crianças, os pequenos são muito

“pobres”. São pobres em idade, são pobres em formação… São indefesos. Por isso a

Igreja — Nossa “Mãe” — dispõe que os pais levem cedo os seus filhos a batizar,

para que o Espírito Santo ponha moradia nas suas almas e entrem no calor da

comunidade dos crentes. Assim o indica tanto o  Catecismo da Igreja bem como

Responder
GF
Geraldo Filho
17 Ago 2024

Sejamos todos crianças para o Reino dos Céus!

Responder
JC
José Cabral
17 Ago 2024

Gosto muito de ouvir às homilia do Padre Paulo Ricardo. Todas são de extrema profundidade.

Responder
ÁL
Álerson Lima
17 Ago 2024

Amém!

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