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Texto do episódio
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Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus
(Mt 17,22-27)

Naquele tempo, quando Jesus e os seus discípulos estavam reunidos na Galileia, ele lhes disse: “O Filho do Homem vai ser entregue nas mãos dos homens. Eles o matarão, mas no terceiro dia ele ressuscitará”. E os discípulos ficaram muito tristes. Quando chegaram a Cafarnaum, os cobradores do imposto do Templo aproximaram-se de Pedro e perguntaram: “O vosso mestre não paga o imposto do Templo?”

Pedro respondeu; “Sim, paga”. Ao entrar em casa, Jesus adiantou-se, e perguntou: “Simão, que te parece: Os reis da terra cobram impostos ou taxas de quem: dos filhos ou dos estranhos?” Pedro respondeu: “Dos estranhos!” Então Jesus disse: “Logo os filhos são livres. Mas, para não escandalizar essa gente, vai ao mar, lança o anzol, e abre a boca do primeiro peixe que pescares. Ali encontrarás uma moeda; pega então a moeda e vai entregá-la a eles, por mim e por ti”.

Fazemos hoje memória de São Domingos de Gusmão, um dos mais eminentes apóstolos do santo Rosário.

De acordo com a crônica do beato Alano de la Roche, Nossa Senhora confiou o Rosário a São Domingos na qualidade de arma espiritual, de verdadeira peça de combate que os cristãos de todas as épocas deveriam empunhar na luta contra os inimigos de Deus e da fé católica.

De fato, foi por meio dele, mais até do que pela arma do estudo puramente especulativo, que o fundador da Ordem dos Pregadores logrou vencer a heresia albigense, cujo viés gnóstico negava a Encarnação do Filho de Deus, dogma afirmado e reafirmado em cada Ave-Maria que nos sai dos lábios.

Eis por que o Rosário é uma arma poderosíssima: nele estão condensadas todas as verdades em que cremos, as quais são um antídoto contra os erros e desvios de ordem não só intelectual, mas ainda prática e moral. Pela repetição litânica do Pai-nosso, da Saudação angélica e da doxologia, o Rosário é uma verdadeira escola de teologia, pois nos alimenta a fé, sem a qual é impossível agradar a Deus (cf. Hb 11,6), e impede-nos de naufragar no cisma e na heresia.

Agarremo-nos, pois, às contas desta santa devoção e, deixando-nos segurar pelas mãos maternas de Maria Santíssima, rezemos o Terço todos os dias. Peçamos a Deus o incremento da fé, a conversão dos que estão longe da verdade do Evangelho e o retorno dos que sacudiram o suave jugo da obediência ao romano pontífice.

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